Tecnologia a serviço da segurança

Com a automação residencial, é possível acender e apagar as luzes da casa com um toque no celular

Conectar a casa ao celular ou ao tablet já não é coisa de ficção científica. A automação, hoje, engloba iluminação, som, ar-condicionado, aquecimento no piso.

O custo, porém, impede que essa tecnologia no Brasil seja muito utilizada. "Numa casa de 1.000 m2, só o orçamento para a infraestrutura, os interruptores e o kpad (controle que fica na parede) pode chegar a R$ 400 mil", afirma a arquiteta Selma Tammaro.

"Se esse custo incluir os equipamentos, o preço pode chegar a R$ 1,5 milhão", estima.

Com a automação é possível, por exemplo, usando o celular, controlar o sistema de segurança, abrir e fechar a porta da garagem, encher e esvaziar a banheira e até acender as luzes da piscina.

O engenheiro de rede Rodrigo Fichman, da NexttHouse Automation Projects, afirma que alguns sistemas acabam se pagando ao longo do tempo, pois reduzem o gasto com energia.

Nesse sentido, o básico hoje é a gestão da iluminação, das persianas, do ar-condicionado e dos sistemas de áudio e imagem.

Por meio de sensores de presença quer desligam as luzes quando não há ninguém no ambiente, é possível reduzir o gasto com energia.

Outra forma de economia está em administrar o uso da luz nos ambientes, alternando entre a iluminação natural e a artificial por meio de persianas programadas para abrir e fechar de acordo com a posição do sol. Isso permite aquecer o local com um gasto menor de energia elétrica.

Na avaliação do engenheiro Fichman, a casa inteligente ainda está longe da realidade brasileira, mas não é algo mirabolante, na medida em que soma conforto e sustentabilidade.

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