Estudo revela os temas que mais são cobrados nas provas do Enem desde 2009
As últimas semanas de preparo para o Enem, que neste ano acontece nos dias 4 e 11 de novembro, exigem precisão dos candidatos na hora de estudar. Uma das formas de direcionar melhor os estudos nos próximos dias é revisar os assuntos mais recorrentes nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio.
Elaborado pela plataforma de educação SAS, o "Raio X Enem" reúne os temas mais presentes nas 11 disciplinas que compõem as quatro áreas de conhecimento do exame -linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática. Foram analisadas prova por prova de 2009 a 2017, tanto as de primeira quanto as de segunda aplicação.
"Verificamos cerca de 3.200 questões para revelar os assuntos que o Enem mais costuma cobrar", explica Ademar Celedônio, diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS.
"Percebemos que existe certo padrão no exame, certa coerência de exigir dos estudantes o desenvolvimento de competências e habilidades que eles possam levar para a vida toda", afirma.
Isso significa que os temas mais recorrentes são e serão parte do dia a dia do candidato, usados muito além da sala de aula. Um exemplo são as questões que abordam o meio ambiente, permeando as disciplinas de biologia, geografia e química. "Em matemática, 60% dos assuntos mais cobrados no Enem são do ensino fundamental, ferramentas que o aluno vai usar a vida toda, como porcentagem e regra de três", conta Celedônio.
No portal especial que foi criado para o Enem (enem.saseducacao.com.br ), estão reunidos cadernos de questões com esses conteúdos presentes no "Raio X". Além disso, o aluno ainda pode ter acesso a comentários em vídeo sobre as questões para complementar os seus estudos.
Para conferir o "Raio X Enem" e outros conteúdos, acesse: enem.saseducacao.com.br
Exame é o 2º maior do mundo
Enem só perde para o chinês Gaokao
Criado em 1998 e, desde 2009, utilizado como processo seletivo do ensino superior, o Enem se consolidou como o segundo maior exame do mundo, com 6,7 milhões de inscrições nesta edição.
A avaliação brasileira só perde para o chinês Gaokao, com cerca de 10 milhões de inscritos por ano. Outros similares são o SAT, dos Estados Unidos, com 1,7 milhão de candidatos em 2017, o francês Baccalaureát, criado ainda no século 19, e o alemão Abitur.
"A força do Enem é ser uma prova única para todo o território brasileiro. É a democratização do acesso ao ensino superior, levando os melhores alunos às melhores universidades", diz Ademar Celedônio, diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS.
Por ter abrangência nacional, o Enem fez diminuir a relevância de temas regionais, como aspectos da geografia de um estado, que acabavam por excluir candidatos de outras regiões.