Há 10 anos, o Instituto Proa busca transformar a vida de jovens de baixa renda. Sempre tendo o Senac como parceiro, o projeto procura garantir as melhores oportunidades para adolescentes vindos do ensino público brasileiro. Segundo Rodrigo Dib, diretor executivo do Instituto Proa, o objetivo é fazer com que esses jovens tenham "qualificação pessoal, cultural e profissional adequada, para depois poder ingressar no mercado de trabalho".
O Proa oferece, hoje, 480 vagas. No ano que vem, esse número deve chegar a 560. Para participar do programa de capacitação do Instituto Proa, o jovem precisa ter entre 17 e 19 anos, estar matriculado na rede pública e ter renda salarial de 1,5 salário-mínimo por pessoa da família. Após quatro fases de seleção, os aprovados passam seis meses no Instituto, onde vivenciam uma intensa rotina conduzida por profissionais do Senac. Ao longo desse período, o ingressante passa por quatro módulos: técnico, cultural, comportamental e, por fim, o módulo prático, também chamado de empregabilidade, em que há a troca com o mercado de trabalho.
"A parceria com o Senac é fundamental para o projeto, eles estão conosco desde o começo. Trabalhamos de mãos dadas, todos os dias, pensando no fim, que é o atendimento aos jovens. É uma troca intensa e muito importante para todo o trabalho que desenvolvemos aqui no Instituto Proa", afirma Dib.