O Brasil tem 17 milhões de empresas, segundo o Ministério da Economia. As micro e pequenas empresas são 90% desse total. Quando se fala sobre as médias companhias brasileiras, porém, faltam dados e informações precisas. Não há estatísticas exatas que dimensionem esse conjunto de empresas, cujo faturamento individual varia de R$ 360 mil a R$ 300 milhões anuais, conforme o critério de classificação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).​

Mas não é só de dados que as médias empresas brasileiras carecem. Com demandas e problemas bem mais complexos que os microempreendedores, os donos de companhias médias vivem num limbo de atendimento bancário: não conseguem a mesma atenção que as instituições financeiras dão às grandes corporações e não têm como resolver todos os seus problemas por meios digitais, como os pequenos. E são elas as que mais precisam de ajuda na hora de decidir questões do dia a dia, como entender meios de pagamentos, saber que tipo de crédito usar e receber auxílio na resolução de problemas operacionais.

"São empresas cada vez mais carentes de atendimento", diz Philipe Pellegrino, responsável pela área de distribuição de produtos para pessoas jurídicas no C6 Bank.

Donos de empresas também sofrem com o preço dos serviços bancários. Bancos chegam a cobrar R$ 100 por mês de taxa de manutenção de uma conta para pessoa jurídica e mais de R$ 200 por ano de anuidade do cartão. E, se para pessoas físicas o Pix sempre é gratuito, para empresas esse custo pode pesar no orçamento, já que algumas instituições chegam a cobrar até 1,45% das transações.

No C6 Bank, clientes PJ têm conta sem taxa de abertura ou manutenção, saques gratuitos, cartão sem anuidade, além de Pix gratuito e ilimitado. A economia com taxas e tarifas bancárias pode superar R$ 2 mil por ano na comparação com os serviços e produtos oferecidos por instituições financeiras tradicionais. Veja como abrir um conta.

Para crescer nesse segmento de mercado, o C6 Bank criou uma rede de consultores empresariais para atender médias empresas espalhadas pelo país, o Conexão C6 Bank. Trata-se de uma rede de consultores empresariais independentes que trabalham dando suporte aos empreendedores e auxiliando na contratação de produtos financeiros, como conta, cartão, maquininha de pagamentos, crédito e câmbio, entre outros.

"Funciona assim: esses consultores empresariais geralmente são pessoas que já trabalharam no setor bancário, ou áreas similares, anteriormente. Eles recebem treinamento do C6 Bank e, em sua região de atuação, fazem a ponte entre o banco e os médios empreendedores", diz Pellegrino.

Hoje, o C6 Bank tem mais de 350 consultores empresariais ativos atuando em todo país, ajudando 12 mil donos de médias empresas. A meta do C6 Bank é chegar a mil consultores até o meio de 2022.

"São consultores que estão na ponta, próximos dos empresários", diz Pellegrino. "Ele entra em contato com o empreendedor toda semana. Se ele vê, por exemplo, que a sorveteria pretende pintar a fachada, o consultor ou a consultora já dá a dica de que usar o cartão de crédito talvez não seja a melhor opção. Fala de um tipo melhor de empréstimo. Dá assistência financeira. Ele tem essa proximidade com o cliente", diz o executivo.

Além de indicar os melhores produtos e serviços para cada necessidade, o consultor empresarial também fornece uma espécie de consultoria. "A gente sabe que o empreendedor, assim como o brasileiro de forma geral, é carente de educação financeira", diz Pellegrino. Por isso, o consultor tem acesso aos cursos da IDEA9, plataforma de educação do C6 Bank que oferece aulas online e presenciais em áreas como finanças pessoais, liderança, gestão de negócios, vendas, inovação, tecnologia e desenvolvimento corporativo.

"O Conexão é bem mais que um braço do banco. Faz mais que o papel do antigo gerente de agência fazia. É quase uma consultoria empresarial para o crescimento dos negócios dos clientes", diz Pellegrino.

DO OUTRO LADO DO BALCÃO

Os interessados em se tornar consultores empresariais passam por um processo de seleção. O critério número um é ter afinidade com a área financeira. Por isso, muitos ex-bancários se tornaram consultores. Profissionais de outros setores correlacionados também são aceitos. Eles também são treinados para conhecer bem todos os produtos do banco. Podem atuar sozinhos ou montar escritórios, com funcionários.

Cada consultor empresarial recebe uma porcentagem da receita gerada ao banco por seus clientes, que vem do uso do cartão de crédito, de débito e do uso de maquininhas de pagamento.

Para saber mais, acesse c6bank.com.br/conexao-c6/