Com modelo presencial de distribuição, C6 Bank se aproxima de pequenas e médias empresas

Rede de consultores empresariais mistura vantagens de banco digital com atendimento personalizado. auxiliando na contratação e no melhor uso de produtos financeiros

O C6 Bank criou uma rede de consultores empresariais chamada Conexão C6 Bank, direcionada para atender de forma presencial pequenas e médias empresas brasileiras, fatia que sempre foi carente de atendimento bancário. Já são mais de 350 consultores empresariais ativos atuando em todo país, ajudando 12 mil clientes: donos de restaurantes, lavanderias, lojas, postos de combustíveis, entre outros. ​

São consultores empresariais independentes que trabalham dando suporte a pequenas e médias empresas e auxiliando na contratação de produtos financeiros, como conta, cartão, maquininha de pagamentos, crédito e câmbio. "É uma solução ‘humanotech’: misturamos o banco digital com um atendimento personalizado", diz Philipe Pellegrino, responsável pela área de distribuição de produtos para pessoas jurídicas no C6 Bank.

O Conexão C6 Bank está em expansão. A meta do C6 Bank é aumentar em 180% o número de consultores empresariais até o meio de 2022, assim como ampliar exponencialmente o número de clientes pessoas jurídicas atendidos pelo banco. Para isso, o banco conta com a estratégia de cada um desses escritórios para crescer e atender esse público, que tem problemas mais complexos que os microempreendedores e faturamento bem menor que as grandes corporações.

"O médio empreendedor é muito carente de informação não só em regiões mais afastadas, mas também nos grandes centros", diz Daniel Zanela, do escritório C4BS, de São Paulo. Ele tem 23 anos de experiência trabalhando em banco e foi um dos primeiros consultores a se associar ao Conexão. Zanela praticamente começou junto com o lançamento do C6 Bank, em 2018, e cresceu com a consolidação do banco, que hoje tem mais de 12 milhões de clientes entre pessoas físicas e jurídicas. Hoje, Zanela é dono de um dos principais escritórios da rede, com 1.500 clientes ativos na região metropolitana de São Paulo.

Daniel Zanela, consultor empresarial do C6 Bank
Daniel Zanela, consultor empresarial do C6 Bank - Helga Martins/Divulgação

Em Goiânia, outro escritório de sucesso do Conexão conseguiu se destacar com uma estratégia oposta: focar lugares em que falta oferta de serviços para pessoas jurídicas. "A gente atende cerca de 800 clientes pessoas jurídicas no interior de Goiás, em Tocantins e em pequenas cidades próximas do Distrito Federal. Nosso negócio é buscar caminhos alternativos. Ir aonde ninguém vai", diz Pablo Arruda, do escritório Infinity, de Goiânia.

Arruda apostou nessa estratégia devido ao seu histórico profissional. Diferentemente de grande parte dos consultores do Conexão, ele não é ex-bancário. Na seleção para atuar no projeto, diz que não sabia nem o que era CDB ou adquirência. Mas ele tinha uma coisa que o destacava: a vontade de fuçar novos terrenos, novos mercados.

Ex-executivo de uma multinacional americana, Arruda já morou em países como Suriname, Guiana Inglesa, Trinidade e Tobago e República Dominicana. "Minha missão era levantar informações de mercado para essa empresa, que tomava ou não a decisão de investir em cada um desses países. Eu abria o mercado para eles", conta Arruda.

No Conexão, ele continuou com a estratégia de desbravar novos terrenos, o que tem dado um bom resultado.

Outro consultor empresarial que também tem se destacado é Marcio Feuser, do escritório ML Soluções, também de Goiânia. A história de Feuser se inicia na adolescência, quando começou a trabalhar numa churrascaria. "Comecei fechando marmitex aos 12 e saí aos 24 anos, atuando como ‘maitre’." Foi na churrascaria que ele aprendeu a lidar com o público, conhecimento que pôs à prova quando assumiu a administração da oficina de motores do sogro.

O negócio foi vendido meses antes da pandemia. Foi nessa época que ele conheceu o Conexão. "Sei qual é a dureza de levar um negócio para frente. E consigo ajudar meus clientes nisso: abro conta, ensino a usar a maquininha de pagamentos e fico realmente batendo papo com os clientes. Assim vou tomando conhecimento da necessidade de cada empresa e consigo dar uma consultoria", afirma Feuser, que atende 150 pequenas e médias empresas.

O cuidado e a proximidade de atendimento é a essência do Conexão e é isso que faz Bruno Alfaro, do escritório Pedrus, no interior de São Paulo. Ele vem do mercado de maquininhas de pagamentos, no qual trabalhou mais de oito anos numa das maiores empresas desse setor.

Depois que montou o escritório Pedrus, Alfaro fez dessa assistência a marca registrada de seu atendimento. "O comerciante muitas vezes não sabe nem como é que se lê o extrato da maquininha. Por isso, é importante dar suporte e oferecer uma consultoria para ajudá-lo a saber quais são as melhores taxas para o que ele precisa, como fazer antecipações, administrar o fluxo de caixa", diz.

Sua base de atendimento é Campinas, cidade com 1,2 milhão de habitantes. Mas ele também atua em 25 pequenos municípios da região, como Valinhos, Indaiatuba e cidades do Sul de Minas Gerais.

Os interessados em se tornarem consultores empresariais do Conexão C6 Bank podem se inscrever em c6bank.com.br/conexao-c6. Já os empresários que querem abrir uma conta pessoa jurídica no banco podem se informar pelo site c6bank.com.br/conta-pj/.