Tecnologia pode ajudar médicos a equilibrar trabalho e saúde mental

Em live realizada no Dia do Médico, especialistas discutiram o tema e ferramentas para melhorar dia a dia de profissionais e pacientes

A vocação para cuidar dos outros está no DNA de todos aqueles que decidiram seguir a carreira médica. Exercer a medicina, porém, é extremamente desafiador: anos de estudo, atualização constante, rotina estressante e dedicação integral ao paciente. A recompensa por essa escolha é que há sempre um médico na memória afetiva das pessoas: a chegada de um bebê, uma mudança de ciclo, um processo de cura, ou até mesmo um novo estilo de vida.

Mas como ajudar a garantir mais saúde, física e mental, para quem tem a missão de cuidar dos outros?A pergunta esteve no centro das discussões da live "Um olhar para os desafios da rotina médica, saúde mental e bem-estar" (assista acima), promovida pelo Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha, e a Afya, maior hub de educação e soluções digitais para médicos do Brasil.

A live, realizada no dia 18 de outubro, data em que é comemorado o Dia do Médico, contou com as participações de Stella Brant, vice-presidente de Marketing e Sustentabilidade da Afya, do médico Victor Miranda, diretor da Afya e diretor dos cursos do Além da Medicina, e de Mariana Perroni, médica intensivista e líder clínica para plataformas e ecossistemas no Google. A mediação foi de Silvia Haidar, jornalista da Folha.

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Stella Brant - Divulgação

A Afya busca ser uma aliada dos médicos nessa missão de cuidar das pessoas de forma mais potente, prazerosa e equilibrada

STELLA BRANT

Vice-presidente de Marketing e Sustentabilidade da Afya

Na roda de conversa, os participantes falaram sobre os desafios da carreira médica e como a tecnologia pode ser uma aliada dos médicos e, claro, dos pacientes. A necessidade de manter-se sempre atualizado em relação a novas pesquisas e descobertas da área é uma das maiores exigências na carreira. "Sem dúvida alguma, vivemos um momento muito peculiar para ser médico. Até 1950, o conhecimento necessário para entregar um cuidado de qualidade para o paciente, demorava 50 anos para duplicar. Em 2010, isso começou a acontecer a cada três anos. A partir de 2020, isso passou a dobrar a cada dois meses e meio", afirmou Perroni.

Para Stella Brant, esses números são impressionantes. "Ao mesmo tempo, para fazer essa atualização, há uma abdicação da vida pessoal que a profissão demanda. Por isso, a Afya busca ser uma aliada dos médicos nessa missão de cuidar das pessoas de forma mais potente, prazerosa e equilibrada", ressaltou.

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VICTOR MIRANDA - Divulgação

Com a tecnologia podemos usar todas essas novidades no nosso dia a dia e tornar a nossa rotina mais leve, nosso atendimento mais assertivo e ainda ter um pouco mais de tempo pra gente cuidar de nós mesmos

VICTOR MIRANDA

Diretor da Afya e diretor dos cursos do Além da Medicina

Líder no ensino de medicina no país, com 3.163 vagas autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), a Afya se propõe a acompanhar o médico em toda a sua jornada e engloba faculdades, cursos, especializações, soluções digitais para a prática médica e para consultórios.

A empresa nasceu da união da NRE Educacional, fundada em 2009 e que se tornou o maior grupo de faculdades de medicina do país, com a MEDCEL, especializada em cursos preparatórios para prova de residência médica. Presente em todas as regiões do país, a Afya tem como meta contribuir para reduzir a desigualdade de oferta de profissionais de saúde, que ainda hoje é muito concentrada em poucos estados brasileiros.

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MARIANA PERRONI - Divulgação

O médico do século 21 precisa estar familiarizado com as transformações do mundo digital e usar as novas ferramentas disponíveis para reduzir a burocracia, o trabalho administrativo e até dar suporte à decisão clínica

MARIANA PERRONI

Médica intensivista e líder clínica para plataformas e ecossistemas no Google

Além de usar a tecnologia para que o médico foque no que é mais importante para o seu trabalho, a Afya também busca soluções para que o profissional cuide melhor de sua própria saúde. O estudo "Saúde Mental do Médico", feito pelo Research Center, núcleo de pesquisa da Afya, apontou que 69,4% dos médicos entrevistados já apresentaram sinais de depressão e 79,6% já sofreram com sintomas de transtorno de ansiedade em algum momento da vida.

A pandemia de Covid-19 agravou esse quadro, segundo a mesma pesquisa, mas também propiciou uma mudança de mentalidade na comunidade médica, como destacou Victor Miranda. "Começamos a entender que sozinhos não conseguimos ir tão longe, mas com a tecnologia podemos usar todas essas novidades no nosso dia a dia e tornar a nossa rotina mais leve, nosso atendimento mais assertivo e ainda ter um pouco mais de tempo pra gente cuidar de nós mesmos."

Tecnologias antes disponíveis só para grandes corporações, no entanto, estão cada vez mais acessíveis e podem ajudar a mudar esse cenário. "O médico do século 21 precisa estar familiarizado com as transformações do mundo digital e usar as novas ferramentas disponíveis para reduzir a burocracia, o trabalho administrativo e até dar suporte à decisão clínica", destacou Perroni.

Victor concorda: "O médico precisa se abrir para novos conhecimentos, nova tecnologia e um novo modelo de trabalho para que ele consiga usufruir de tudo que a medicina pode oferecer." Segundo ele, há uma demanda crescente entre os alunos sobre assuntos como empreendedorismo, consultório e finanças e, para suprir essa necessidade, foi criado o Além da Medicina, um conjunto de ferramentas para apoiar o médico em diferentes etapas da carreira. "Esses assuntos têm entrado nas faculdades por vias não tradicionais, e é fundamental para o médico ter esse tipo de conhecimento."

Dentro do Além da Medicina é oferecido ainda um serviço de mentoria para a escolha da especialidade médica. "Continuar aprendendo e se atualizar precisa ser prazeroso, um interesse genuíno, e a decisão da especialidade é uma escolha decisiva que acontece nesse momento tão crítico que é o período do internato, da pré-residência. Essa mentoria é um suporte para que ele consiga entender onde ele é melhor, a partir dos objetivos de carreira que cada um tem", complementou Brant.

O relatório completo da pesquisa pode ser acessado neste link.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha