Seminário discute importância da regulamentação do cigarro eletrônico

Evento acontece na quinta, dia 30, às 9h30, e será transmitido pelo site da Folha e na página do jornal no YouTube

A produção e comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil está proibida. Mas o consumo desses produtos quadruplicou nos últimos quatro anos e mais de 2,2 milhões de adultos brasileiros utilizam esses dispositivos, vendidos ilegalmente nas ruas ou pela internet. São produtos que entram no país por meio de contrabando, sem o pagamento de impostos e sem qualquer controle de qualidade ou procedência.

Cabe à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) definir se os cigarros eletrônicos devem ou não ser regulamentados no Brasil. É uma discussão que se arrasta há anos, e o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, relator da matéria, já manifestou interesse em concluir o assunto ainda neste ano.

O cigarro eletrônico já está aprovado em mais de 80 países, incluindo os Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, Nova Zelândia e os membros da União Europeia. São países que criaram regras baseadas nas mais recentes evidências científicas que apontam o produto como uma alternativa de redução de riscos à saúde.

Os cigarros eletrônicos não são isentos de riscos e não são destinados a menores de idade. Mas uma revisão de mais de 400 estudos científicos conduzida por pesquisadores do King’s College London, da Inglaterra, e divulgada pelo Ministério da Saúde inglês, comprovou que os vaporizadores são 95% menos prejudiciais que o cigarro comum ou 20 vezes menos nocivos à saúde.

Outros estudos, como o divulgado neste ano pelo Cochrane, rede internacional de pesquisa em saúde pública, concluíram que os cigarros eletrônicos são eficientes para as pessoas deixarem o tabagismo.

Em razão disso, o governo inglês lançou um pacote de medidas que utiliza os cigarros eletrônicos na busca de reduzir o tabagismo. Desde o início do ano, já foram distribuídos mais de 230 mil kits de vapes para adultos fumantes, e a meta do programa é alcançar 1 milhão de kits distribuídos gratuitamente como estímulo para que os fumantes deixem de usar outros produtos de tabaco.

A repressão às vendas ilícitas e para os menores de idade também integram o rol de ações governamentais nessa ofensiva.

A experiência internacional, as mais recentes evidências científicas e a situação de proibição inefetiva no Brasil que expõe os consumidores a riscos sanitários serão os temas tratados no seminário "Cigarro Eletrônico: Importância da Regulamentação no Brasil", promovido pela BAT e pelo Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha de S.Paulo.

O evento acontece na quinta-feira, dia 30/11, às 9h30, e será transmitido ao vivo pelo site da Folha (folha.com.br) e pelo canal do jornal no YouTube.

Participam das mesas:

  • Alessandra Bastos, ex-diretora da Anvisa, farmacêutica e consultora da BAT Brasil

  • Carolina Fidalgo, advogada especialista em regulação sanitária

  • Edgard Mesquita Rodrigues Lima, médico oncologista

  • Joelmir Silva, farmacêutico e professor da Faculdade de Medicina de Olinda

  • Miguel Okumura, consumidor e ativista

  • Monica Gorgulho, psicoterapeuta especialista em redução de danos

O QUE: Seminário Cigarro Eletrônico: Importância da Regulamentação no Brasil

QUANDO: dia 30/11, às 9h30

COMO ASSISTIR: Folha.com e página da Folha no Youtube. Clique e se inscreva para ser lembrado minutos antes do evento.

Vaporizadores e produtos de tabaco aquecido são produtos destinados a maiores de 18 anos, assim como o cigarro. Esses produtos não são isentos de riscos. A redução de riscos de vaporizadores e produtos de tabaco aquecido é baseada nas evidências científicas mais recentes disponíveis e desde que haja a substituição completa do consumo de cigarros tradicionais.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha