A produção e comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil está proibida. Mas o consumo desses produtos quadruplicou nos últimos quatro anos e mais de 2,2 milhões de adultos brasileiros utilizam esses dispositivos, vendidos ilegalmente nas ruas ou pela internet. São produtos que entram no paÃs por meio de contrabando, sem o pagamento de impostos e sem qualquer controle de qualidade ou procedência.
Cabe à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) definir se os cigarros eletrônicos devem ou não ser regulamentados no Brasil. É uma discussão que se arrasta há anos, e o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, relator da matéria, já manifestou interesse em concluir o assunto ainda neste ano.
O cigarro eletrônico já está aprovado em mais de 80 paÃses, incluindo os Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, Nova Zelândia e os membros da União Europeia. São paÃses que criaram regras baseadas nas mais recentes evidências cientÃficas que apontam o produto como uma alternativa de redução de riscos à saúde.
Os cigarros eletrônicos não são isentos de riscos e não são destinados a menores de idade. Mas uma revisão de mais de 400 estudos cientÃficos conduzida por pesquisadores do King’s College London, da Inglaterra, e divulgada pelo Ministério da Saúde inglês, comprovou que os vaporizadores são 95% menos prejudiciais que o cigarro comum ou 20 vezes menos nocivos à saúde.
Outros estudos, como o divulgado neste ano pelo Cochrane, rede internacional de pesquisa em saúde pública, concluÃram que os cigarros eletrônicos são eficientes para as pessoas deixarem o tabagismo.
Em razão disso, o governo inglês lançou um pacote de medidas que utiliza os cigarros eletrônicos na busca de reduzir o tabagismo. Desde o inÃcio do ano, já foram distribuÃdos mais de 230 mil kits de vapes para adultos fumantes, e a meta do programa é alcançar 1 milhão de kits distribuÃdos gratuitamente como estÃmulo para que os fumantes deixem de usar outros produtos de tabaco.
A repressão à s vendas ilÃcitas e para os menores de idade também integram o rol de ações governamentais nessa ofensiva.
A experiência internacional, as mais recentes evidências cientÃficas e a situação de proibição inefetiva no Brasil que expõe os consumidores a riscos sanitários serão os temas tratados no seminário "Cigarro Eletrônico: Importância da Regulamentação no Brasil", promovido pela BAT e pelo Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha de S.Paulo.
O evento acontece na quinta-feira, dia 30/11, às 9h30, e será transmitido ao vivo pelo site da Folha (folha.com.br) e pelo canal do jornal no YouTube.
Participam das mesas:
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Alessandra Bastos, ex-diretora da Anvisa, farmacêutica e consultora da BAT Brasil
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Carolina Fidalgo, advogada especialista em regulação sanitária
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Edgard Mesquita Rodrigues Lima, médico oncologista
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Joelmir Silva, farmacêutico e professor da Faculdade de Medicina de Olinda
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Miguel Okumura, consumidor e ativista
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Monica Gorgulho, psicoterapeuta especialista em redução de danos
O QUE: Seminário Cigarro Eletrônico: Importância da Regulamentação no Brasil
QUANDO: dia 30/11, Ã s 9h30
COMO ASSISTIR: Folha.com e página da Folha no Youtube. Clique e se inscreva para ser lembrado minutos antes do evento.
Vaporizadores e produtos de tabaco aquecido são produtos destinados a maiores de 18 anos, assim como o cigarro. Esses produtos não são isentos de riscos. A redução de riscos de vaporizadores e produtos de tabaco aquecido é baseada nas evidências cientÃficas mais recentes disponÃveis e desde que haja a substituição completa do consumo de cigarros tradicionais.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha