Curso prepara profissionais para serem futuros líderes

Modelo centralizador perde espaço; é preciso saber inspirar, ter habilidades de comunicação e capacidade de negociar

O que as empresas contemporâneas esperam de um líder? São os mesmos requisitos daqueles líderes de 20 ou 30 anos atrás? A resposta é não.

O líder do passado era aquela pessoa que assumia tudo o que tinha de ser feito, era centralizadora e mandava as pessoas fazerem. Hoje, o bom líder é aquele que entende quais são as necessidades mais urgentes e compartilha com as pessoas para que elas também façam o que precisa ser feito. Saber ouvir, delegar, se comunicar com a equipe e ter capacidade de adaptação são qualidades imprescindíveis para quem deseja ocupar um cargo de alto escalão.

"O líder tem de desenvolver as soft skills. Seu papel é inspirar. E inspirar não é mandar. Precisa ter habilidades de comunicação, saber negociar. Quando ele faz junto, acaba motivando a equipe, gera autonomia. As pessoas querem isso, querem se sentir importantes, querem participar", afirma Ana Ligia Finamor, professora e coordenadora da pós-graduação Liderança e Inovação da FGV.

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Curso para líderes tem foco em inovação - Freepic

Assim como os cursos de outras instituições, essa pós-graduação da FGV é oferecida a distância, o que atrai pessoas que já estão no mercado de trabalho e que precisam de flexibilidade de horários.

São pessoas que entendem que necessitam de uma formação que as prepare para essas novas demandas do mercado.

O curso Liderança e Inovação da FGV teve sua primeira turma em 2020. Tem 11 meses de duração e uma das disciplinas é justamente Inteligência Emocional e Resiliência. O perfil dos alunos é "heterogêneo", segundo a professora. Foi desenhado também para atender uma demanda detectada no mercado, a de profissionais com visão de negócios voltada para a inovação. "Isso significa que o profissional seja criativo, que tenha práticas disruptivas", afirma Ana Ligia.

"É preciso entender como se inicia uma cultura de inovação. Nada começa do acaso. Isso envolve práticas, rotinas diárias, a forma como a liderança atua com as equipes, aceitando o erro como parte da trajetória."

Ana Ligia ressalta que essa mentalidade não tem a ver com incentivar que as pessoas errem. "É ter a ideia ‘erre o quanto antes para acertar o quanto antes’. Estamos falando de inovação, então se não formos abertos ao erro, se não deixarmos as pessoas à vontade, vamos gerar medo, vamos aumentar o estresse, ninguém vai correr riscos, e não teremos a inovação", afirma.

"Inovação é, também, uma ideia que aparece durante algum processo, é a inovação no dia a dia, não é apenas inventar algo completamente novo."

Essa pós da FGV, de acordo com Ana Ligia, foi formulada em 2020 para ser cursada em EAD. São dez disciplinas online, com quatro semanas de duração cada uma. Além disso, uma vez por semana os alunos participam de uma aula ao vivo com o professor, por videoconferência.

"Nessas reuniões, é trabalhada a aplicabilidade do conteúdo. O aluno se prepara antes e então discute o que assistiu nas videoaulas, o que leu."

Ao final, os alunos passam pela disciplina FGV Enterprise Competition. É uma espécie de um jogo em que participam estudantes de outros cursos de pós da instituição.

"Os alunos se misturam, formam equipes e, à distância, trabalham no jogo. No final, há um momento presencial, um seminário, com as atividades finais, realizado durante um sábado", diz Ana Ligia.

As matrículas para a pós Liderança e Inovação da FGV estão abertas e podem ser feitas até o dia 4 de dezembro.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha