A escolha do curso de graduação e da faculdade estão entre as decisões mais importantes da vida acadêmica e profissional dos estudantes que vão prestar vestibular.
Para Daniela Boucinha, presidente da Associação Brasileira de Orientação Profissional e de Carreira (ABRAOPC), esse processo exige um olhar atento tanto para dentro quanto para fora: autoconhecimento e pesquisa de informações são essenciais para que o estudante siga pela carreira que mais deseja, e na instituição que mais se adeque a ele.
O primeiro passo é investir no autoconhecimento. O estudante deve refletir sobre os seus interesses, habilidades, valores e sobre o tipo de vida que deseja construir. Perguntas como "O que gosto de estudar?", "Quais matérias me atraem?", "Que feedbacks recebo sobre os meus pontos fortes?" ajudam a mapear preferências.
Conversar com familiares e amigos e até buscar orientação profissional também pode ajudar a ampliar a visão sobre si mesmo e sobre as possibilidades de carreira.
O passo seguinte é explorar o mundo das profissões. Daniela recomenda que o estudante pesquise as suas áreas de interesse, converse com profissionais que estão no mercado e busque informações como: o dia a dia do trabalho, remuneração e perspectivas de carreira.
"Quanto mais informações o estudante tiver, mais preparado estará para tomar uma decisão", afirma. A internet é uma aliada, mas nada substitui o contato direto com quem já está no mercado.
Qualidade e infraestrutura
No momento de escolher a universidade, Daniela orienta que o estudante cheque as notas do MEC para a instituição e, também, o valor das mensalidades. É importante analisar a qualidade do ensino, a infraestrutura e o nÃvel do corpo docente.
Avaliar a grade curricular do curso é outro ponto-chave, pois ela pode variar bastante entre as instituições.
O contexto de vida do estudante também deve ser considerado. Pontos importantes: mudar de cidade é uma boa opção? Qual é a condição socioeconômica da famÃlia?
Uma dúvida frequente entre os vestibulandos é o peso que deve ser dado à vontade pessoal e a perspectiva de empregabilidade e rendimento financeiro. Para Daniela, o importante é "alinhar vocação pessoal e tendências do mercado". Escolher só pelo mercado pode levar à frustração; escolher apenas pela vocação pode exigir adaptações futuras. O ideal é buscar equilÃbrio entre desejo pessoal e oportunidades profissionais, considerando também as possibilidades de atuação da carreira escolhida.
Outro ponto importante é lidar com a pressão familiar e social. O apoio da famÃlia é essencial para que o estudante se sinta seguro e confiante. E, por mais importante que seja o momento de escolher o curso de graduação, é a pessoa que vai construir o próprio futuro.
"As decisões profissionais não são mais tão lineares. Hoje é comum o jovem se formar, trabalhar, perceber que aquilo não é o que queria, então vai estudar de novo e muda de profissão", observa.
Seguros
Um curso que agrada a profissionais que querem se especializar na área ou mesmo que desejam mudar de carreira é o de gestão de seguros, da Escola de Negócios e Seguros (ENS).
É uma graduação que pode ser completada em dois anos e está com processo de inscrição aberto.
O mercado de seguros está em alta. Segundo a ENS, movimenta R$ 1,2 trilhão em ativos e cresce, em média, 6% ao ano. Além disso, 82% dos alunos da graduação estão no mercado que escolheram.
No curso gestão de seguros, os estudantes contam com disciplinas como modelos de previdência complementar; direito aplicado ao seguro; seguro de pessoas, de planos de saúde e vida; matemática atuarial e pulverização de riscos.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha