Plano de estudos é fundamental para encarar exames

Estudantes cujo objetivo principal é a aprovação no final do ano podem aproveitar a prova no meio do ano como treino

O inverno bate à porta. E, com ele, temos também a chegada dos vestibulares de meio de ano. É uma excelente oportunidade não apenas para os estudantes que desejam ingressar em uma graduação como também para aqueles que precisam treinar o conhecimento.

Mas há diferença entre as provas que ocorrem agora e aquelas que os estudantes vão encarar no final do ano?

João Marcos Barreiros Joaquim, coordenador pedagógico do Poliedro Curso de São Paulo, afirma que a principal discrepância está na oferta.

"No meio do ano, temos uma quantidade menor de instituições aplicando provas, e muitas delas oferecem uma gama reduzida de cursos. Por exemplo, a Unesp, que realiza vestibular nas duas épocas, não oferece medicina agora no meio do ano."

A estrutura das provas costuma ser semelhante, com o mesmo tipo de questões e critérios de avaliação. A maneira pela qual o estudante se relaciona com o processo pode variar.

Quem iniciou os estudos no começo do ano já percorreu boa parte do conteúdo, mas ainda não completou todo o ciclo de aprendizado para encarar uma prova de vestibular. Por isso, é fundamental identificar quais são as lacunas no conhecimento e priorizar os pontos que mais costumam cair em determinadas avaliações.

"Fazer provas antigas das instituições é uma excelente estratégia para se familiarizar com o estilo das questões e com os temas mais recorrentes", recomenda Joaquim.

Para estudantes cujo objetivo principal é a aprovação nos vestibulares do final do ano, a prova do meio do ano pode ser encarada como um importante treino. Serve para o aluno se adaptar ao tempo de prova, à rotina, à alimentação e para avaliar seu desempenho em diferentes áreas.

Um dos erros mais comuns cometidos pelos candidatos é se atrapalhar com o calendário. Como o período de preparação é mais curto, a organização é crucial.

"É fundamental construir um bom plano de estudos, com metas claras e datas definidas, para garantir que todos os conteúdos prioritários sejam revisados", alerta o coordenador.

A preparação deve ser individualizada, respeitando o ritmo e as necessidades de cada estudante. Entre as ferramentas recomendadas para o aprimoramento dos vestibulandos, estão a realização de provas anteriores, análise detalhada dos editais para identificar os conteúdos mais cobrados e dedicação especial à redação, que costuma ter peso significativo. Produzir textos semanalmente e entender as técnicas de escrita são diferenciais importantes na hora de escrever uma redação.

E quanto ao melhor horário para estudar? É uma preocupação que deve ser levada em conta? Joaquim enfatiza a importância de preservar o descanso e garantir boas horas de sono.

"É recomendável que o estudante crie uma grade semanal de estudos, equilibrando aulas, revisões, exercícios e redação, mas sem abrir mão do lazer e do descanso." Atividades físicas, momentos de lazer com amigos e familiares são essenciais para manter a saúde mental e, consequentemente, aumentar o rendimento nos estudos.

Uma ferramenta que ajuda os candidatos a se prepararem para o momento das provas são os simulados. Além de permitirem que o estudante avalie seu desempenho e identifique pontos a serem melhorados, ajudam a definir estratégias para o dia da prova, como a administração do tempo e o planejamento da redação.

"Como o próprio nome diz, o simulado é uma prova que simula as condições reais do vestibular, permitindo que o aluno se familiarize com o tempo disponível e com o formato das questões", explica Joaquim.

No momento da prova, é normal que os candidatos sintam ansiedade e um certo nervosismo. Mas não podem prejudicar o desempenho. Por isso, o apoio da família e dos amigos durante todo o processo é fundamental.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha