Com a nota do Enem podendo ser usada para entrar em faculdades públicas ou privadas e até mesmo em uma instituição do exterior, muitos alunos procuram meios para reforçar os estudos e obter o melhor resultado possÃvel no exame nacional. Uma das alternativas é se preparar com a ajuda de cursinhos online.
Há várias opções disponÃveis em plataformas digitais. Muitos são desenhados especificamente para aqueles que querem se sair bem no Enem. Há, ainda, cursos voltados para determinados vestibulares (Fuvest, Unicamp, Unesp etc.).
O ambiente online traz vantagens para os alunos, mas é preciso atenção em pelo menos um detalhe: ter disciplina para reservar momentos para estudar.
"A principal vantagem de um curso online é a flexibilidade de horário. Mas há várias outras, como o custo muito mais baixo e a possibilidade de consultar qualquer conteúdo que se precise naquele momento", afirma Cláudio Hansen, professor de geografia e atualidades e gerente de marketing de conteúdo do Descomplica.
Se o aluno sente que precisa se aprofundar mais em matemática, ele pode estudar mais matemática naquele dia, não precisa esperar o dia da aula para receber aquele conteúdo. "Temos uma recomendação de calendário padrão, mas o aluno tem liberdade de reforçar aquilo que ele precisa", diz Cláudio.
Os materiais didáticos são disponibilizados nas plataformas digitais e podem ser consultados na hora que o aluno desejar.
"Temos mais de 40 mil páginas de conteúdo. Cada disciplina dos cursos tem mais de 100 horas de vÃdeo. E todo ano acrescentamos algo", conta Daniel Reis, professor de biologia e coordenador pedagógico do Estratégia Vestibulares.
Boa parte dos cursinhos online oferece ainda aulas ao vivo, sÃncronas, com a participação de professores de cada disciplina.
Mas fazer um cursinho online para o Enem não traz apenas vantagens. Em pelo menos um ponto os especialistas são unânimes: se o aluno não souber lidar bem com a autonomia, terá sérias dificuldades.
"O aluno que sai da escola no ensino médio tem um ‘comportamento bimestral ou trimestral’. Porque é quando ele faz os testes, as provas no colégio. No cursinho, ele não tem esse tipo de cronograma ao longo do ano, não tem o feedback das notas de provas", afirma Cláudio.
O aluno tem que saber onde precisa melhorar. Por isso os cursinhos fazem uma série de simulados. Fazer simulados, exercÃcios, ver a correção dos exercÃcios, tudo isso é necessário.
Daniel explica que "o principal desafio é a exigência de uma maior autonomia do aluno. Porque sem o horário fixo, ele, às vezes, tem dificuldade de manter uma disciplina de estudo. Se souber entender isso, vai atingir resultados muito bons."
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha