Cargos de liderança estão entre as posições mais sensÃveis dentro de uma companhia. Porque são os profissionais que vão comandar equipes, priorizar demandas, fazer a gestão de pessoas.
Quais são os principais desafios que os executivos em cargos de liderança enfrentam hoje?
"São vários. Um dos maiores ativos que as empresas têm são as pessoas. Exercer liderança passa por atração e retenção", afirma Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half América do Sul.
"O lÃder tem de ser capaz de atrair pessoas para a sua equipe, e também reter essas pessoas. Num segundo momento, tem de manter a equipe motivada, para que ela seja produtiva. E construir um ambiente de trabalho para que as pessoas se sintam bem e entreguem o melhor delas."
Não é uma tarefa fácil. De acordo com a pesquisa Panorama de Sentimento das Lideranças, feita pela escola Sputnik com mais de 250 executivos, 8 em cada 10 lÃderes apresentam dificuldade para comandar times formados por múltiplas gerações.
E, em um momento em que a Gen Z vem ocupando boa parte do mercado de trabalho, com boomers e Gen X ainda em atuação, o problema mostra-se urgente.
"Os lÃderes precisam ser capazes de desenvolver essas pessoas, para que elas, evoluindo, se tornem mais preparadas para dar os próximos passos", afirma Mantovani.
"Claro, tem o dia a dia do trabalho, a preocupação com a entrega de resultados, mas liderar uma equipe passa primordialmente pela união das pessoas do time. Elas precisam se engajar para que os resultados apareçam."
Mantovani ressalta ainda que os executivos que ocupam cargos de liderança devem entender que são exemplos e que têm de ser admirados.
"As atitudes contam bastante: como ele age, como trabalha, como é no dia a dia. Fazer o que fala é algo importante no papel de um lÃder."
Muita gente não nasce sabendo ser lÃder. Por isso há cursos, muitos na modalidade EAD, que ajudam a desenvolver as competências e habilidades necessárias.
A Universidade Braz Cubas oferece o MBA em Gestão Estratégica de Pessoas, totalmente em EAD, destinado a executivos que pretendem se aprimorar em habilidades de comunicação, planejamento e liderança.
"Quando um profissional se torna um lÃder, não se espera que sua função seja norteada apenas pelo conhecimento técnico. Porque boa parte do dia será ocupada pelo emprego de conhecimentos comportamentais, de gestão", afirma Mantovani.
"Há diferentes caminhos a seguir. É preciso ampliar a visão de mundo. Olhe para os seus pares ou para os seus chefes: o que eles têm que possa ser um diferencial? Onde você pode melhorar? Isso ajuda a definir os caminhos a seguir", argumenta Mantovani.
E do outro lado, o das empresas? O que elas buscam quando querem contratar um lÃder?
"Sempre querem profissionais que saibam trabalhar em grupo, que sejam engajados, desprovidos de ego", conta Mantovani, que tem vasta experiência no assunto, já que a Robert Half, além de consultoria, realiza a busca de talentos para empresas de diversos setores.
"Nos últimos anos, houve mudanças em toda a sociedade, não apenas no mercado de trabalho. Hoje não se tolera determinados comportamentos. Há a busca por pessoas que saibam conviver, se comunicar, estabelecer relações de trabalho. Tudo isso sendo empático e inclusivo."
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha