Já conhece o termo "lifelong learning"? Dá para traduzi-lo por educação continuada. A expressão está presente no vocabulário do mundo corporativo, porque seguir adquirindo conhecimento virou algo fundamental na carreira de qualquer profissional.
"Temos percebido o quanto esse tema tem ficado mais em pauta, tem recebido muita atenção. É relativamente novo, mas está ficando bastante difundido", afirma Lorena Stephanie, supervisora de educação na Fundação Estudar.
"Ele surge a partir de uma mudança de longevidade. As pessoas estão vivendo mais e, assim, têm espaço para uma carreira maior. Além disso, o mundo está ficando mais rápido."
Stephanie lembra que um aluno que passou por uma faculdade há alguns anos provavelmente teve aulas com professores que estudaram livros que foram produzidos décadas atrás. "É um conteúdo que ficou desatualizado. Então hoje temos a possibilidade de checar se o que estamos aprendendo é realmente o mais completo."
A educação continuada, seja ela por meio de uma graduação, de um curso livre ou profissionalizante em EAD, é uma forma de tanto os jovens como os mais experientes terem contato com transformações que estão afetando suas áreas direta ou indiretamente.
"Um ponto importante é que a educação continuada não significa saber tudo o tempo todo. A pessoa precisa saber o que é importante para a carreira dela", diz Stephanie.
"As pessoas precisam ter um objetivo de carreira, e atrelar o aprendizado a esse objetivo. Assim pode-se ter uma vantagem competitiva no mercado."
E com tanta oferta de cursos e de modelos de ensino, como saber qual é o melhor? Será que é uma pós-graduação? Ou o mais adequado é um curso livre?
"Isso exige uma auto-reflexão", afirma Stephanie. "A pessoa tem que ter clareza de seus objetivos profissionais e saber qual competência quer desenvolver. Aà ela pode ver qual é o melhor formato. Depende também do estilo de vida e de como ela gosta de aprender."
Segundo a supervisora de educação, o contexto atual é muito diferente do de anos atrás, quando ter uma carreira significava algo que duraria a vida inteira.
"As pessoas têm de entender que elas muito provavelmente vão trocar de carreiras. No plural mesmo, não no singular. Porque elas vão ter várias carreiras ao longo da vida", afirma.
"Atá alguns anos atrás, você podia ser um especialista em um campo e ficar na mesma empresa para sempre, até se aposentar. Hoje não é mais assim. Os jovens finalizam uma carreira como consultor, por exemplo, e querem rapidamente engatar outra, que pode ser em um campo completamente diferente."
A ESPM criou cursos dentro de um programa de lifelong learning, em diversas áreas. Um deles é o Master em Branding, totalmente em EAD, com carga horária de 420 horas.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha