Quando falamos que o mundo está em transformação, que mudanças constantes estão impactando o mercado de trabalho, na maioria dos casos estamos falando sobre como os avanços tecnológicos estão alterando hábitos, rotina e função de um profissional.
E não há segmento da economia que mais é abalado por esse cenário do que o setor de… tecnologia.
"As áreas tecnológicas são, de longe, as que mais têm de se adaptar às novidades. No design, na programação, na animação, são diversos campos. A velocidade de mudanças é muito alta", diz Cláudio Hansen, professor e gerente de marketing de conteúdo do Descomplica. "Mas é, também, onde os profissionais estão mais abertos a entender e se adaptar a essas transformações."
Especialmente aqueles que trabalham com inteligência artificial, segundo Hansen, vão ter de se adequar constantemente a novos paradigmas.
"Antes, demorava cerca de 18 meses para uma nova tecnologia evoluir ao ponto de quase dobrar de qualidade. Hoje, uma IA praticamente dobra a performance dela a cada quatro meses. Ou ela evolui, ou surge uma nova concorrente", aponta ele.
Lorena Stephanie, supervisora de educação na Fundação Estudar, indica outro fator que mexe com o segmento de tecnologia: "Temos uma grande migração de profissionais para essa área".
"Gente que busca se reciclar, que quer entender como funciona a inteligência artificial, aprender noções de programação."
Segundo Stephanie, se antigamente era necessário ter conhecimentos básicos de inglês, hoje, para assumir determinados cargos, é importante ter conhecimentos básicos de tecnologia.
Para Mary Murashima, diretora de gestão acadêmica da área de Educação Executiva da FGV, pode-se comparar o que ocorre com os profissionais de tecnologia hoje com o que é a realidade na medicina há tempos: sempre exigiu-se que médicos se atualizassem, frequentando simpósios e tendo contato com estudos publicados em revistas especÃficas.
Um ponto incontornável é a IA generativa: "Está impactando todas as profissões e até mesmo gerando novas possibilidades de profissões. É algo incontestável, e os profissionais precisam estar preparados para ela", diz.
Para capacitar profissionais no setor de tecnologia, o Senac criou a pós-graduação em IoT - Internet das Coisas. Com duração de 12 meses, os alunos terão contato com a interconexão de dispositivos inteligentes, análise de dados e modelos de negócios.
O curso ensina a planejar soluções e aplicações em Internet das Coisas a partir da identificação e aplicação de tecnologias que impulsionam a produtividade.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha