A pandemia alterou o ambiente escolar e a maneira pela qual o conteúdo educativo é transmitido aos alunos. Crianças e adolescentes ficaram impossibilitados de frequentar presencialmente as salas de aula, e os professores tiveram de se reinventar, modificando os processos de ensino.
Trocar o presencial pelo online foi um desafio que atingiu docentes do ensino infantil ao superior. A mudança teve de ser feita rapidamente, e como grande parte das escolas e dos profissionais não possuía experiência nesse modelo, o apoio de recursos digitais foi fundamental para que a adaptação fosse menos traumática.
A plataforma Escolas Conectadas, da Fundação Telefônica, é uma das ferramentas oferecidas para que os professores desenvolvam habilidades para transitar no ambiente virtual.
Os educadores têm à disposição dezenas de cursos online, totalmente gratuitos, que oferecem material didático online e certificação reconhecida pelo Ministério da Educação. As formações abrangem vários temas alinhados com a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, com foco em metodologias inovadoras e ativas de ensino para desenvolver as competências exigidas neste século 21.
“Os cursos me auxiliaram muito, principalmente em relação à inovação”, conta Débora Pizapio Moreno. Moradora da zona rural do município de Cerejeiras, ela é professora em uma escola estadual do município de Corumbiara –ambos em Rondônia.
“Sempre fui inquieta, sempre quis inovar as minhas práticas com metodologias ativas. Nesse momento de pandemia, os cursos da Escolas Conectadas me ajudaram a incrementar o conteúdo para que os alunos conseguissem ver significado naquilo que eles iriam aprender”
Débora Pizapio Moreno, professora de Rondônia
A professora fez mais de 600 horas de cursos oferecidos pelo Escolas Conectadas –estudava todos os dias, à noite. Alguns deles: “Quero inovar, por onde começo”; “Inclusão de pessoas com deficiência”; e “Curadoria de objetos digitais de aprendizagem”.
Nos roteiros que criava para as aulas e que enviava aos estudantes, Débora utilizava vários dos conhecimentos que adquiriu nos cursos, tanto em relação ao modo de lidar com a tecnologia como em formas de usar o contexto de vida das crianças para enriquecer o aprendizado.
“Devido às medidas de isolamento social, nós tivemos de usar aplicativos de mensagens. Então criei grupos com as famílias e os alunos para apresentar as atividades. Assim havia interação entre todos. Era como uma sala de aula, mas feita de maneira diferente”
Débora Pizapio Moreno, professora de Rondônia
“Na aula de geografia, pedia a eles que fotografassem paisagens naturais e paisagens com elementos construídos. Depois, eles apresentavam no grupo, com um relato do que foi feito.”
Outro exemplo, diz Débora, ocorreu nas aulas de português. “Em uma aula de produção de texto, o tema foi a leitura da cantiga ‘O Cravo e a Rosa’. E eles fizeram versões próprias, modificando a letra. Foi um incentivo para o desenvolvimento do conhecimento da língua.”
Em 2020 a procura pelos cursos da plataforma Escolas Conectadas triplicaram em comparação ao ano anterior, ultrapassando 370 mil inscrições. Mais de 47 mil educadores concluíram cursos no ano passado – em 2019, foram cerca de 19 mil. Foram lançados na plataforma 16 cursos, totalizando 42 formações.
Entre os cursos com inscrições abertas, estão: "Alfabetizando na Diversidade", "Eu, robô! Primeiros passos com a robótica sustentável", "Cidadania Digital: educando para o uso consciente da internet" ou "Jornada nos biomas: biodiversidade e conservação em forma de jogo", entre outros. Clique aqui para garantir a sua inscrição!
Para saber mais, visite o site Plataforma Escolas Conectadas.
https://www.escolasconectadas.org.br/
A plataforma Escolas Conectadas é uma iniciativa que faz parte do ProFuturo, o programa global da Fundação Telefônica e da Fundação Bancária “la Caixa”. Por meio da formação continuada gratuita dos professores, o ProFuturo pretende disseminar a inovação educativa e as habilidades que os educadores precisam ter neste século 21.