Com 10 anos de história recém-completados, iFood sempre buscou investir a mesma tecnologia e inovação vista pelos consumidores nos seus serviços de entrega em movimentos que visam alimentar o futuro do mundo.
Ciente de seu papel na sociedade, sabe que o impacto precisa vir acompanhado de responsabilidade. Por isso, suas ações ESG estão sempre em destaque.
Na pandemia de Covid-19, a empresa tornou-se um serviço essencial de forma muito rápida, e os desafios sociais só fizeram amadurecer os propósitos e estabelecer frentes de atuação nas áreas de meio ambiente, educação e inclusão em toda a sua cadeia de negócios.
Do dia para a noite, praticamente tudo mudou. Novos hábitos e formas de consumo, trabalho e negócios surgiram, evoluÃram ou precisaram ser reinventados. Quando o agravamento da pandemia impôs, entre outras medidas, restrições ao funcionamento de bares e restaurantes e obrigou uma enorme parte da população a permanecer em casa, os serviços de entrega de alimentos se mostraram essenciais. Para se ter uma ideia, em 12 meses, as vendas online de comida por delivery aumentaram 54,8%, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Nesse cenário, ao aproximar cada vez mais clientes, restaurantes e entregadores por meio da tecnologia, iFood viu seu papel no mercado alcançar um outro patamar. "A pandemia foi uma chave de virada para nós", afirma Gustavo Vitti, Chief People and Sustainability Officer do iFood.
Porém, mais do que aproveitar o aumento nas vendas, a virada a que o executivo se refere foi a oportunidade para uma revisão total do negócio e da forma de atuar da empresa. "Revisitamos tudo e, desse processo de amadurecimento, surgiu o propósito de alimentar o futuro do mundo", explica.
Na prática, iFood abraçou a ideia de utilizar a capacidade de desenvolver tecnologia e inovação para traduzir o propósito em ações que gerassem impacto positivo para a sociedade e o meio ambiente.
"Mais do que uma foodtech, somos uma futuretech e sabemos que, no futuro, as empresas terão de resolver problemas que vão além do negócio delas"
Gustavo Vitti, Chief People and Sustainability Officer do iFood
Para definir suas áreas de atuação, iFood passou a manter conversas muito próximas com ONGs e ativistas. Assim, definiu três frentes de atuação: educação, meio ambiente e inclusão. "Educação transforma a sociedade", afirma o executivo. "O meio ambiente precisa ser regenerado porque sabemos que o delivery tem impacto ambiental. E precisamos atuar em inclusão porque não dá para esperar mais gerações para corrigir dÃvidas históricas", afirma Vitti.
Na frente de educação, a empresa assumiu três grandes missões. A primeira é fomentar a entrada de talentos em tecnologia, uma área promissora mas também restrita, composta principalmente por homens brancos com renda superior. Uma das principais frentes do iFood é o Potência Tech, plataforma que conecta pessoas de perfis sub-representados com a área de tecnologia por meio de cursos, bolsas de estudos e oportunidades de trabalho.
"Nosso primeiro compromisso é formar e empregar 25 mil pessoas de perfis sub-representados nesse mercado até 2025, como pessoas pretas, periféricas e mulheres"
João Barreto, diretor de ESG do iFood
Sobre empregabilidade, iFood já deu os primeiros passos e acaba de contratar 40 novos funcionários recém-formados vindos de escolas parceiras especializadas em tecnologia. Eles fazem parte de um novo projeto, o iLab.
Em seis meses de imersão, o grupo vai ganhar experiência de mercado com ajuda prática e teórica. Depois desse perÃodo, receberão novos desafios no iFood.
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O segundo compromisso é impactar 5 milhões de pessoas para profissões do futuro, incluindo empreendedorismo, com educação por meio de tecnologia. Para alcançar esse objetivo até 2025, iFood criou o "Decola", plataforma para entregadores, restaurantes e mercados. Os cursos foram desenhados de forma colaborativa com especialistas no mercado de alimentação e de delivery, alinhados ao que esses três grupos consideravam mais importante para suas formações.
Há diferentes possibilidades dentro da plataforma para que as pessoas desenvolvam outras habilidades técnicas e humanas. No final dos cursos, elas poderão exercer plenamente suas funções ou até mesmo escolher outros caminhos abertos pelas novas capacitações. "O objetivo é dar mais oportunidades, promovendo educação para o trabalho do futuro por meio das nossas soluções", diz João Barreto, diretor de ESG do iFood
O terceiro objetivo é levar tecnologia para alunos e professores das redes públicas de ensino para que eles tenham acesso às melhores ferramentas e possam entrar nesse universo de trabalho. "Queremos impactar outras 5 milhões de pessoas nessa frente", afirma.
Inclusive, iFood investiu em materiais estruturantes para o novo Ensino Médio público brasileiro. Em um momento de profunda mudança, por meio do Instituto Reúna, estruturou o primeiro itinerário formativo de tecnologia (é a chance de o aluno também ser dono da sua trajetória e poder escolher uma área do conhecimento para se aprofundar).
Neste ano, essa trilha vai ser adotada pela rede estadual de Educação de São Paulo, mas pode ser adaptada e usada em outras redes. Em paralelo, ainda sobre essa etapa escolar, o programa "Meu Diploma do Ensino Médio" ofereceu 2.000 bolsas a entregadores. Em uma parceria entre iFood e Descomplica, eles farão de graça o curso preparatório para a prova do Encceja 2022, exame que possibilita conquistar o diploma do Ensino Médio.
Para alcançar professores e alunos e ajudar a melhorar a aprendizagem, foi criado o AprendiZAP, um chatbot de conteúdos e exercÃcios gratuitos no WhatsApp desenvolvido pela Fundação 1Bi, em parceria com a Fundação Lemann, a Imaginable Futures e o iFood.
Recentemente, foi também disponibilizada uma plataforma para que os professores tivessem a possibilidade de gestão das aulas que os alunos fazem pelo AprendiZAP, além de poderem fazer download dos conteúdos.
MEIO AMBIENTE
Em meio ambiente, iFood tem como meta zerar a poluição plástica no delivery e tornar-se neutro na emissão de CO2. Para isso, atua em diversas frentes, como o desenvolvimento de features no app, estÃmulo ao uso de embalagens sustentáveis e fortalecimento da reciclagem.
Focando no último ponto, a empresa tem o projeto iFood Regenera, que incentiva a cadeia de reciclagem e estimula a mudança de hábito dos consumidores para o descarte correto de resÃduos.
Até o momento, o projeto conta com 74 pontos de coleta nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, que já coletaram aproximadamente 400 toneladas de resÃduos recicláveis. Todos esses materiais são destinados para cooperativas ou diretamente para a indústria, que faz a reutilização dos resÃduos no desenvolvimento de novos produtos, fortalecendo a economia circular.
Para auxiliar a população no descarte correto de resÃduos recicláveis, foi criado o Recicla Bot que, por meio do WhatsApp, informa as pessoas sobre quais materiais são recicláveis, dá dicas de coleta seletiva e de locais de destinação correta de resÃduos.
A companhia também vem liderando movimentos que incentivam os consumidores a utilizar menos plásticos. Um exemplo foi oferecer aos clientes a opção de entrega sem talheres descartáveis, que resultou em mais de 80 milhões de pedidos nesse perfil, reduzindo o impacto ambiental.
"A ideia é reduzir, repensar e reciclar, mandando apenas o essencial para a entrega e investindo em desenvolvimento de embalagens mais sustentáveis e acessÃveis economicamente"
André Borges, head de sustentabilidade do iFood.
Já com relação à redução de emissão de CO2, o primeiro passo do iFood foi avaliar o impacto da sua própria operação. Foi calculada uma taxa média de emissão por entrega e, desde 1º de julho de 2021, há a compensação antecipada das emissões que serão feitas nos próximos meses. "Em 2021, fizemos a compensação por meio da compra de créditos de carbono, que já preservaram uma área de 125 campos de futebol na Amazônia", afirma Borges.
Para complementar, em parceria com o instituto SOS Mata Atlântica, a empresa prevê ainda realizar, até março de 2022, o plantio de 50 mil mudas de árvores no interior de São Paulo.
Além disso, até 2025, a empresa pretende alcançar 50% das entregas por modais não poluentes, como bicicleta elétrica e tradicional, moto elétrica e patinete, por meio do programa iFood Pedal. Com pouco mais de um ano de existência, o projeto é realizado em parceria com a Tembici e já disponibiliza 500 bicicletas elétricas em São Paulo e 500 no Rio de Janeiro. Em breve, será expandido para mais cinco cidades. "Além de mais sustentável, esse projeto também é democrático, por auxiliar significativa parcela de entregadores que não têm habilitação e nem moto, facilitando seu trabalho", acrescenta Borges.
INCLUSÃO
Em relação à inclusão, o iFood trabalha internamente para acolher, respeitar e dar oportunidade de trabalho e desenvolvimento para quem precisa. "Queremos construir uma ponte para reparar desigualdades históricas, incluindo todo mundo que enfrenta algum tipo de vulnerabilidade, seja relacionado a preconceito ou a acesso ao estudo", diz Vitti.
O executivo alega que não é mais possÃvel aceitar empresas cujo único objetivo seja o lucro e nem acreditar em prosperidade para poucos. "Inclusão significa um mundo melhor para todos e todas. É isso que nós queremos", diz.
A companhia também tem o objetivo de promover mais inclusão combatendo a fome e o desperdÃcio de alimentos. Para isso, uma de suas iniciativas é o Todos à Mesa, na qual iFood atua como conector junto a empresas produtoras e comunidades vulneráveis.
Durante o recente episódio de chuvas extremas na região Sul da Bahia, iFood bateu a marca de R$ 1,7 milhão em doações para alimentos via app, junto com parceiros como Ação da Cidadania e CUFA. No total, o app já arrecadou mais de R$ 16 milhões em doações para causas ligadas ao combate à fome, meio ambiente e educação.
Na própria sede da empresa, em São Paulo, uma horta urbana abastece as comunidades da região registradas no Banco de Alimentos de Osasco com mais de duas toneladas mensais de verduras, legumes e hortaliças orgânicas.
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