O combate ao câncer de pulmão, um dos tipos mais mortais entre as neoplasias malignas, começa a ganhar novas perspectivas. Há avanços significativos não só na detecção da doença como no diagnóstico molecular, passando por novas técnicas cirúrgicas e de radioterapia, além do uso da imunoterapia e de terapias-alvo.
LÃder nacional de tumores torácicos da OncoclÃnicas e coordenador do módulo pulmão no congresso, o oncologista William Nassib William Jr. destaca o papel da imunoterapia como pilar relevante para o tratamento em diferentes estágios da doença.
Ele explica que, como tratamento neoadjuvante, a imunoterapia pode ser realizada antes mesmo da retirada do tumor. A terapia atua no sistema imunológico, fazendo com que o próprio sistema de defesa da pessoa fique mais ativo, reconheça o tumor e ataque as células tumorais. "Em alguns casos, a imunoterapia pode até eliminar por completo as células tumorais."
Já se sabe que o câncer de pulmão não é uma doença única, mas que existem "subtipos" da doença e, por isso, há necessidade de um diagnóstico preciso, baseado na análise genética do DNA tumoral, para chegar a melhor abordagem.
"A análise molecular no câncer de pulmão era usada só quando a doença já estava avançada, mas agora passa a ser importante também para quem está na fase inicial. Essa estratégia nos permite escolher o melhor tratamento antes mesmo de uma cirurgia", enfatiza William William.
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