Considerada a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral, o câncer infantojuvenil responde por 7.930 novos diagnósticos a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para o triênio 2023-2025. Apesar do alto número de casos, as taxas de cura podem chegar a 80% dos casos quando a detecção ocorre ainda nos estágios iniciais da doença e a criança recebe o tratamento em centros especializados.
Sidnei Epelman, lÃder nacional de Oncopediatria da OncoclÃnicas, afirma que, nas últimas décadas, as técnicas de diagnóstico e o tratamento evoluÃram muito, pautados também pelo maior conhecimento dos mecanismos genéticos que levam ao surgimento da doença. E isso vem mudando o cenário de tratamento, com novas alternativas terapêuticas que trazem impactos positivos na qualidade de vida desses pacientes.
"Quando falamos de câncer infantil, estamos nos referindo a um número grande de doenças, que são muito diferentes entre si. Nesse sentido, as ferramentas, tecnologias e inovações da medicina de precisão visam uma maior assertividade e efetividade no diagnóstico. Isso possibilita tratamentos cada vez mais personalizados, ou seja, que consigam atingir cada pessoa e sua doença da forma mais precisa possÃvel."