Revolução digital exige novos saberes e habilidades

O mercado de trabalho está em ebulição. As profissões têm passado por mudanças rápidas e radicais. As empresas exigem cada vez mais novas competências e saberes de seus profissionais. O cenário é de revolução constante, e o aprendizado passou a ser encarado como uma jornada para toda a vida.

O conceito de "lifelong learning" não é novo, mas nunca foi tão fundamental. Não é mais possível se acomodar após uma graduação. O mercado valoriza e reivindica que o profissional invista em uma educação continuada. Nesse cenário, cursos de especialização profissional, como os de pós-graduação lato sensu, são um caminho para quem busca desenvolver novas competências.

"Não se pode mais ficar acomodado com o que foi aprendido no passado, achar que se formou na faculdade e está pronto para o resto da vida. As pessoas precisam estar atualizadas e preparadas para enfrentar os novos desafios", afirma Paulo de Tarso, vice-presidente de educação continuada da Kroton, maior grupo educacional brasileiro.

Pesquisa elaborada pelo Senai mostrou que, no primeiro semestre do ano passado, surgiram 30 novas profissões no Brasil. Muitas delas, ligadas a avanços tecnológicos, como analistas de IoT, mecânico de carros híbridos e técnico em automação predial, entre outras. A função de estatístico é outra que não para de crescer. Pessoas capazes de coletar, organizar e interpretar dados têm sido cada vez mais valorizadas em empresas públicas e privadas.

"O mercado está requisitando novas demandas com muita velocidade. O profissional precisa estar atento a isso seja para se desenvolver dentro de sua carreira, seja para mudar de emprego ou até de profissão. A necessidade da formação continuada é evidente", afirma a professora doutora Betina von Staa, coordenadora do Censo EAD.BR da Abed (Associação Brasileira de Ensino a Distância).

Diante dessas exigências, a pós-graduação latu sensu representa uma boa alternativa de saída para um dos gargalos do mercado: contar com profissionais que tenham níveis mais elevados de formação. São programas de especialização -que incluem os cursos designados como MBA-, formulados exatamente para quem almeja crescer em sua área de atuação ou até se recolocar no mercado. Têm carga horária mais curta (mínimo de 360 horas) e podem ser feitos de forma presencial ou a distância. Eles se diferenciam da pós strictu sensu (mestrado e doutorado), que dura de três a cinco anos e é mais indicado para quem quer investir na carreira acadêmica.

O investimento em um uma pós latu sensu de qualidade, regulamentada pelo MEC (Ministério da Educação), provoca impactos significativos na carreira. De acordo com a Pesquisa Salarial, realizada pela Catho Educação, profissionais com cargos de coordenação que fazem esses cursos podem receber aumento de até 54% do salário.

Mas como investir na sua formação e, ao mesmo tempo, atender às demandas da profissão, da família e do dia a dia? Essa é uma das principais dificuldades encontradas por profissionais que querem continuar a estudar. Os desafios são inúmeros.

Nas grandes cidades, por exemplo, o trânsito caótico e as longas distâncias podem inviabilizar a chegada à sala de aula. Pais e mães têm dificuldade para encontrar quem possa ajudar a tomar conta dos dos filhos no horário dos cursos. Moradores de municípios pequenos e afastados das metrópoles muitas vezes precisam viajar durante horas para chegar à faculdade mais próxima.

Por isso, o EaD (ensino à distância) tem se consolidado como uma ferramenta importante para o "lifelong learning". Por meio de ferramentas virtuais, alunos podem estabelecer uma rotina de estudos mais flexível. É possível ter acesso aos conteúdos de qualquer local e na hora que o estudante desejar.

"Há duas décadas, manter-se em constante aprendizado era uma tarefa quase impossível. O ensino era limitado a salas de aula, com horários e capacidades pré-definidos", diz Volnei Munhoz, gerente sr. de sistemas e tecnologia de negócios da Kroton.

"Com o acesso à internet e a dispositivos móveis, o ensino a distância permite que o aluno consuma um conteúdo constantemente aprimorado onde e quando quiser", completa.

A universidades têm ampliado a oferta de pós-graduação a distância. A Unopar, por exemplo, aumentou em mais de 40% o portfólio de cursos lato sensu em 2018. Para incrementar a qualidade do aprendizado e o engajamento dos alunos, instituições oferecem ainda ferramentas que vão além da sala de aula. Na Unopar, os estudantes têm acesso a uma biblioteca virtual e a um canal virtual com ofertas de vagas de emprego.

"O profissional precisa ter clareza de seus objetivos para fazer uma busca direcionada e encontrar o melhor curso e a melhor instituição para suas necessidades. É importante lembrar que essa demanda por investimento em educação vai acompanhar toda sua carreira", diz Paulo de Tarso.

A revolução digital e o mercado em constante transformação tornaram as empresas ainda mais exigentes. Os trabalhadores precisam estar sempre atualizados e prontos para atender às novas demandas. Não basta ter um diploma, é preciso procurar um aprendizado constante.

A mesma tecnologia que impõe desafios, no entanto, ajuda com soluções. Por meio dos recursos digitais do EaD é possível fazer cursos de pós-graduação de forma mais prática e efetiva e, assim, manter o tão necessário investimento em educação ao longo da vida.

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