A Prefeitura de São Paulo ampliou as ações de atenção às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Há iniciativas nas áreas de saúde, educação e até em terminais de ônibus.
Na saúde, as 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) possuem médicos da famÃlia, clÃnicos e pediatras capacitados para identificar os sinais de algum transtorno do neurodesenvolvimento.
A rede municipal de saúde conta ainda com 102 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), com equipes multiprofissionais especializadas no cuidado, não somente para os casos de autismo, mas também para todas as condições de sofrimento psÃquico. Há também os Centros Especializados em Reabilitação (CERs).
No caso de crianças autistas, um dos tratamentos implementados é o da musicoterapia, que melhora a comunicação e amplia vÃnculos afetivos.
O tratamento com musicoterapia é ciência instituÃda na metade do século 20 que promove por meio do fazer musical ou da experiência sonoro-musical a abertura de novos canais de comunicação.
O serviço é oferecido em parte das UBSs, em Centros de Referência de Práticas Integrativas e Complementares (CRPics) e nos Caps.
Na educação, a Prefeitura também adotou medidas para atender estudantes com TEA. Uma delas é a reestruturação do Projeto Rede, contratando mais de 500 Auxiliares de Vida Escolar (AVEs), com formação especÃfica para atender esse público.
Os novos AVEs vão receber capacitação antes do inÃcio da atuação nas escolas, que ocorre, por fases, a partir do ano letivo de 2024. Atualmente, a rede municipal possui 1.950 AVEs que já apoiam os estudantes com deficiência.
Além disso, o número de fonoaudiólogos e assistentes sociais das equipes multidisciplinares atuantes nos Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAIs) vai dobrar, e os psicólogos que também compõem essa equipe vai triplicar, em cada Diretoria Regional de Educação (DRE).
TERMINAL DE ÔNIBUS
As ações da Prefeitura, de apoio a pessoas com autismo, incluem até o uso de um espaço no Terminal Santo Amaro, que, recentemente, ficou mais acessÃvel ao passar por requalificação e benfeitorias.
Trata-se da Sala Multissensorial, projetada para ampliar a inclusão e melhorar a experiência de pessoas neurodiversas (com um desenvolvimento neurológico fora do padrão esperado).
Conta com fones de ouvido, dimmer para controle da intensidade da luz, revestimento acústico e mobiliário planejado para aumentar o conforto.
A sala também é um espaço de descompressão para crianças com TEA, para lidarem com a sobrecarga sensorial em ambientes com muitos estÃmulos, muitos ruÃdos e fluxos de pessoas.
Esse ambiente é capaz de proporcionar um espaço tranquilo, reduzindo a ansiedade. Ajuda a regular o processamento sensorial, evitando a sobrecarga. As luzes e sons suaves, bem como os objetos táteis, proporcionam uma experiência agradável e reconfortante.
No Terminal Santo Amaro, a sala é uma parceria com a concessionária Vivacidade. O projeto ainda prevê outras instalações em outros terminais da cidade.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha