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Seis dicas para investir em uma Previdência Privada

Primeiro passo para fazer uma reserva de longo prazo é manter o controle dos custos fixos e variáveis

Para boa parte das pessoas, é fácil falar o valor da remuneração no mês – basta considerar o salário ou o pró-labore. Mas apenas um número menor delas sabe exatamente o quanto gasta. Aí se escondem dois problemas. Há um risco imediato: o de ir além do que recebe e acumular dívidas. E a perda de uma oportunidade valiosa: a de fazer investimentos certeiros, como uma Previdência Privada.

Se esse é o seu caso, especialistas têm uma boa notícia: começar a poupar para fazer uma reserva de longo prazo é mais fácil do que parece. E tem início exatamente pelo controle dos custos fixos e variáveis. Com eles anotados em um caderno ou em uma planilha básica, pode-se ter a dimensão do que é indispensável e do que pode ser excluído.

Previdência Privada
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Vale lembrar que ter um período de acumulação regular de 30/40 anos ou mais resulta em mais benefícios: dos juros compostos, da ausência de come-cotas na Previdência Privada e da alíquota decrescente no regime regressivo, chegando a apenas 10% após 10 anos de acumulação.

Estimativas sugerem que uma acumulação entre 10% e 20% dos rendimentos recebidos na fase laboral mais ativa são um bom começo para constituir uma poupança para fase laboral menos ativa, ou de aposentadoria, na busca pela manutenção de uma condição financeira saudável e o mais homogênea possível por todo o ciclo de vida.

Confira agora como se organizar financeiramente para ter uma Previdência Privada cada vez mais abastecida.

1. Redefina prioridades

O economista Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike, revela que um hábito muito simples "muda a vida financeira de qualquer pessoa": "O primeiro dinheiro que entra é aquele que separamos para investir – e não o valor que sobra no final do mês". Caiu na conta, já aplique.

2. Estabeleça metas

Defina um percentual mensal que será poupado, de, no mínimo, 5%, segundo o economista. Ele explica que objetivos definidos são ferramentas de motivação. Se atingi-los, ficará com mais interesse em seguir em frente. Se não, tentará, no mês seguinte, chegar à meta para evitar o sentimento ruim de frustração.

3. Mantenha o ritmo

Para o especialista em finanças Caio Mastrodomênico, poupar é como fazer uma dieta: "Não adianta guardar um dia, depois retirar o dinheiro para alguma despesa. É preciso conscientização da importância de fazer essa reserva enquanto ainda nos encontramos na fase produtiva".

4. Deixe no automático

Deixe o depósito programado em débito automático. Além de não ter de se preocupar com a transferência, há um fator comportamental envolvido: "Automatizar é uma forma de não nos deixarmos sermos influenciados pelas emoções. Gastar gera prazer e nosso cérebro sabe disso. Cabe a nós encontrar mecanismos para frear nosso impulso", diz Eyng.

5. Envolva a família

Pais devedores tendem a criar filhos devedores, segundo Eyng: "Nossa tendência é repetir comportamentos que vimos em casa". Como o exemplo reforça – e muito – o ensinamento, use a formação da família como uma motivação extra para continuar a poupar. Converse sobre investimentos e forme cidadãos cada vez mais conscientes em termos financeiros.

6. Projete o futuro

"Mais importante do que qualquer método, é necessário que se mude a mentalidade, que se desenvolva o senso de responsabilidade de entender que a manutenção do padrão de vida futuro dependerá exclusivamente da decisão de poupar tomada agora", afirma Mastrodomênico.

Fazer isso acontecer dependerá de uma boa disciplina e do desenvolvimento de uma estratégia adequada, que garanta segurança durante a construção desse investimento.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha