Previdência privada viabiliza projetos de vida

Recursos são destinados a fins diversos, como abertura de um negócio, compra de um imóvel, período sabático ou até mesmo a viagem dos sonhos

Um casal de idosos caminha de mãos dadas na praia, com o mar ao fundo. Eles estão descalços na areia molhada, e a luz do sol ilumina a cena, criando um ambiente tranquilo e romântico. O homem usa uma camisa branca e calças claras, enquanto a mulher veste uma blusa branca e calças claras também.

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É comum pensar que a Previdência Privada compõe reservas financeiras complementares apenas para a aposentadoria, mas ela é também uma ferramenta versátil, que viabiliza objetivos de médio e longo prazos. A afirmação é de Natalie Verndl, coordenadora dos cursos de ciências atuariais e ciências econômicas na FMU.

Com organização e disciplina, diz ela, é possível concretizar projetos de vida, como a abertura de um negócio, a compra de um imóvel, um período sabático ou uma viagem dos sonhos: "Ela também pode ser usada para o futuro financeiro dos filhos, funcionando como um planejamento sucessório – por conta de sua natureza contratual, não incide imposto sobre a herança".

Cursos, como pós e MBA, também entram nessa lista. O desejo de se aperfeiçoar constantemente e de desenvolver atributos de "soft skills", atualmente tão valorizados, podem ser viabilizados por uma Previdência Privada. "Nesse ambiente [mais competitivo e que exige aprendizado constante], parece bastante apropriado reconhecer desde cedo a menor previsibilidade sobre o futuro e ser prudente na constituição de reservas financeiras recorrentes e preventivas", considera Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência.

A especialista ressalta que, no caso da abertura de um negócio, é recomendável realizar um business plan para avaliar o fluxo de caixa e o payback da atividade. "O montante acumulado pelo Plano pode ser utilizado como capital de giro, evitando a necessidade de empréstimos", diz ela. Para a compra de um imóvel, é possível utilizar os valores rentabilizados para a entrada, quitar parcelas ou cobrir custos adicionais.

Para fazer o cálculo de quanto investir por mês, Verndl sugere a regra 50-30-20: 50% do rendimento para despesas fixas, 30% para despesas variáveis, e 20% para reservas financeiras e projetos de vida.

O primeiro passo para quem deseja investir nessa modalidade, segundo Scripilliti, é mapear o orçamento, respondendo perguntas como "de onde vêm suas receitas e para onde fluem seus gastos". Ele também sugere a "comparação de preços nas compras de maior valor, a revisão de gastos supérfluos e a renegociação de dívidas com linhas de crédito mais baratas".

Além disso, o diretor da Bradesco Vida e Previdência recomenda a "destinação regular de um percentual fixo de seus ganhos para uma conta de segurança financeira, apartada da conta de movimentação corriqueira". Para reforçar a reserva, ele exemplifica, é possível "usar uma parcela de ganhos extraordinários – 13º salário ou rescisão contratual".

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha