Avalie suas expectativas e escolha a Previdência Privada ideal

Definição do perfil do investidor é fundamental na hora de optar por essa modalidade de investimento

Um homem com cabelo encaracolado e barba está sentado em uma mesa, olhando atentamente para um laptop. Ele usa uma camisa jeans e está com a mão no queixo, demonstrando concentração. Ao fundo, há janelas grandes que permitem a entrada de luz natural, e algumas plantas decoram o ambiente.

Definição do perfil do investidor é fundamental na hora de optar por essa modalidade de investimento Getty Images/iStockphoto

Qual Previdência Privada é a sua cara? Essa é uma das primeiras perguntas que devem ser respondidas quando alguém opta pela contratação desse tipo de produto. Afinal, trata-se de uma relação que tem que dar "match" para corresponder às expectativas.

São muitos os aspectos que precisam ser avaliados para fazer dessa escolha um sucesso no alcance dos objetivos projetados. Por sinal, eles variam de acordo com cada pessoa, e é justamente por essas metas que começa a definição do perfil do investidor.

O resgate de uma quantia em prazo mais curto para a realização de um sonho como o da compra de um imóvel, por exemplo, em geral demanda aportes e patamares de risco diferentes dos de quem almeja ter uma renda para o período da aposentadoria – que, dependendo da idade do investidor, pode estar ainda décadas à frente.

De acordo com os recursos desejados, o prazo para o resgate também está diretamente ligado à disponibilidade para realizar aportes, e ela pode mudar com o passar do tempo. Assim, vários elementos se conectam para dar os contornos desse perfil de quem investe, incluindo renda, faixa etária, momento de vida e o próprio objetivo para o dinheiro acumulado.

SEM ANSIEDADE

Aspectos comportamentais e emocionais também devem entrar nessa avaliação. "É fundamental determinar qual o nível de risco ao qual o investidor está disposto a se submeter", afirma Jorge Boucinhas, professor de seguridade e direito previdenciário da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp).

Ele alerta que investidores mais ansiosos tendem a ter dificuldade de lidar com ativos de renda variável que apresentem muitas oscilações. "Ficam tentados a mudar de fundo com muita frequência e podem tomar decisões por impulso que levem a perdas", considera.

Em contrapartida, quem lida de forma mais serena com as variações de investimentos menos conservadores tem a oportunidade de obter ganhos maiores se não desiste de determinado ativo quando ele está em período de baixa.

A recomendação dos especialistas é contar com a ajuda de um profissional do mercado financeiro que estude o seu perfil e objetivos para a escolha do plano mais adequado.

TEST DRIVE

Se, antes de comprar um carro, o consumidor tem a chance de fazer um test drive para provar as condições do veículo, nos Planos de Previdência Privada a dica é realizar essa experimentação através dos simuladores disponibilizados pelas plataformas de gestão dos produtos.

"Temos várias ferramentas desenvolvidas para simular quanto é possível acumular, a depender das características inseridas [na plataforma]", frisa Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência.

"Se [a pessoa] coloca R$ 100 ou R$ 1.000 por mês, durante um prazo estabelecido, sendo consideradas as condições de mercado, saberá quanto esses aportes deverão proporcionar de remuneração ao longo do tempo, bem como os eventuais benefícios do Plano, caso de uma dedução fiscal de um PGBL", diz.

Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha