A Previdência Privada é uma oportunidade totalmente viável e vantajosa de acúmulo de capital também para quem tem mais de 50 anos de idade. Devido à diversidade das caracterÃsticas dos produtos existentes no mercado, a maturidade não é, em nenhuma medida, impeditivo ou desestÃmulo para a sua contratação.
"Há uma grande flexibilidade de planos complementares ofertados", afirma Marcelo Cacavallo, professor de ciências contábeis na Universidade São Judas. "Existem Planos de Previdência Privada que permitem contribuições maiores para quem deseja compensar o tempo e acelerar a acumulação de recursos."
De acordo com o especialista, uma das vantagens de optar por essa forma de constituição de fundo de reserva está nos benefÃcios fiscais que ele representa. "Eles ficam mais atraentes para aqueles investidores que atingem as faixas mais altas de retenção do Imposto de Renda", explica.
"Destaco como benefÃcio a dedução no IR nos planos PGBL [Plano Gerador de BenefÃcio Livre], em que é possÃvel abater até 12% da renda bruta anual tributável na declaração", diz. "Ela é especialmente vantajosa para quem faz a declaração completa reduzindo o imposto a pagar ou aumentando a restituição."
Outro ponto favorável citado pelo professor em relação ao PGBL diz respeito ao Imposto de Renda sobre essa modalidade ser diferido – "ou seja, você só paga imposto no momento do resgate ou recebimento dos benefÃcios, o que pode ser vantajoso se a expectativa é de estar em uma faixa de tributação menor na aposentadoria".
AlÃquotas regressivas
Também há a possibilidade de adotar, nos Planos de Previdência Privada em geral, uma tabela de alÃquotas regressivas do IR, em que "a taxa diminui conforme o tempo de investimento". "A alÃquota começa em 35%, para resgates em até dois anos, e pode chegar a 10%, para resgates após dez anos, o que pode resultar em economia tributária significativa no longo prazo", frisa Cacavallo.
Para o professor, investir em Previdência Privada depois dos 50 anos é uma "boa escolha especialmente se combinada com um planejamento financeiro adequado". É preciso avaliar, segundo ele, "se os benefÃcios fiscais se alinham com os objetivos de longo prazo e se o plano escolhido atende à s expectativas de renda na aposentadoria".
Modalidades que operam com fundos de maior rentabilidade, por exemplo, podem potencializar os retornos em prazos mais curtos, mas, em geral, são investimentos que envolvem nÃveis de risco maiores.
Qualidade de vida
Para quem ainda está em dúvida sobre a efetividade de contratar um Plano de Previdência Privada na maturidade, Juliana Inhasz, professora e coordenadora da graduação em economia do Insper, lembra que "estamos envelhecendo e acionando aposentadorias cada vez mais tarde".
"A vida ativa das pessoas se tornou mais longa, o que favorece guardar recursos", resume. "Mesmo que os volumes de aportes tenham que ser maiores depois dos 50, ainda assim é melhor fazer o plano para chegar aos 70 anos com uma renda mais alta."
Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência, lembra que os dados do IBGE apontam que o brasileiro está vivendo cada vez mais, mas é preciso também viver com mais qualidade de vida. "A preocupação é ter uma longevidade com bem-estar, minimizando os riscos de sobressaltos inesperados das condições de saúde fÃsica, mental e financeira das pessoas na légua final de suas vidas", diz.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha