Resultados de um estudo mostram que o inibidor de proteína ribociclibe alcançou um aumento estatisticamente significativo na sobrevida global em pacientes com câncer de mama avançado. O estudo avaliou a eficácia e segurança do ribociclibe em combinação com fulvestranto em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado RH+/HER2-. Os dados foram apresentados no Simpósio Presidencial do Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (Esmo).
“Comprovado agora por dois estudos de Fase 3, o ribociclibe prolonga consistente e significativamente a vida de mulheres na pré-menopausa e pós-menopausa, em combinação com um inibidor da aromatase e fulvestranto. Esses resultados fornecem aos oncologistas mais embasamento durante a escolha do tratamento nos pacientes com câncer de mama metastático RH+/HER2-”, disse Dennis J. Slamon, MD, diretor de pesquisa clínica/translacional do Jonsson Comprehensive Cancer Center da Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
"Os dados pré-clínicos mostram que o ribociclibe é diferente de outros inibidores de CDK4/6 em sua capacidade de direcionar e inibir seletivamente a CDK4", disse Jeff Engelman, MD, diretor global de pesquisa oncológica do Instituto de Pesquisas Biomédicas da Novartis, fabricante do medicamento. "O CDK4 é um dos principais impulsionadores da progressão do câncer de mama e a inibição demonstrou bloquear o crescimento de células de câncer de mama."
Atualmente, não existe cura para o câncer de mama avançado. O câncer de mama é a principal causa de morte por câncer em mulheres europeias, matando mais de 150 mil mulheres em 2018.
O ribociclibe é aprovado para uso em mais de 75 países em todo o mundo, incluindo Estados Unidos e Estados membros da União Europeia.