No Brasil ainda são poucas as empresas que oferecem benefícios iguais aos seus colaboradores. Por lei, companhias são obrigadas a dar cinco dias corridos de licença-paternidade, podendo chegar a 120 dias. Já para as mães, a lei define licença de 120 dias, podendo aumentar até 180 dias.
Na Novartis, acredita-se na equidade de gênero como meio para promover a igualdade de oportunidades e benefícios entre os colaboradores. Um exemplo disso é o benefício de licença-paternidade que foi implementado recentemente, dando direito ao pai tirar até seis meses para aproveitar cada momento ao lado de sua família.
Além disso, os colaboradores que foram pais a partir de fevereiro de 2019 (implementação do benefício no global) são elegíveis de forma retroativa. Trata-se do mesmo período oferecido para licença-maternidade e nestes seis meses já estão contemplados os cinco mais os 15 dias de paternidade previstos na legislação e que são mandatórios. Flexibilidade também pode fazer toda a diferença, por isso o colaborador-pai pode parcelar a licença em até duas vezes de pelo menos 20 dias cada.
“Os atuais formatos de família, em que o gênero masculino tem um papel ativo na criação dos filhos, seja compartilhado ou não, no caso pais homossexuais, por exemplo, reforça ainda mais o nosso compromisso com a sociedade em promover espaços para que tanto pais quanto mães, possam cuidar dos filhos e da carreira de maneira mais justa. A Novartis acredita que a equidade está totalmente alinhada ao seu propósito de reimaginar a medicina e a sociedade.”, afirma Julia Fernandes, diretora de Recursos Humanos do Grupo Novartis no Brasil.
Em 2020, Gustavo Rosa assumiu um novo desafio na área de Acesso em Farma, mas a função mais importante que ele passou a exercer integralmente foi a de pai da Luiza. Por meio da licença-paternidade, usufruiu de 45 dias na primeira metade do ano e contará com mais 45 no segundo semestre para aprender e compartilhar esta jornada com sua esposa.
“Semanas antes de entrar no período da licença-paternidade, iniciamos o isolamento social, onde tudo era absurdamente novo em todos os sentidos. Estar próximo à minha família, poder conversar e refletir ainda mais com a minha esposa e me doar 100% para este momento fez toda a diferença”, afirma Gustavo.