Novartis tem 51% de cargos de liderança ocupados por mulheres

Com 2,2 mil colaboradores, empresa trabalha para criar time diverso e inclusivo

Glenda Moreira, head de diversidade Latam da Novartis, sentada em um banco, sorrindo
Glenda Moreira, líder de diversidade da Novartis - Divulgação

Líder mundial em medicamentos que utiliza tecnologias científicas e digitais inovadoras para criar tratamentos transformadores em áreas de grandes necessidades médica, a Novartis está alinhada também com a diversidade no seu propósito de reimaginar a medicina e é vital para o desenvolvimento da inovação. É esta inovação, concebida diariamente ao redor do mundo por pessoas de mais de 140 nacionalidades, que a permite atingir sua missão de melhorar e prolongar a vida das pessoas - equipes diversas promovem mais soluções disruptivas, demandas essenciais da saúde no mundo.

No Brasil há 85 anos, a Novartis conta com 2,2 mil colaboradores - 51% dos cargos de liderança já são ocupados por mulheres. O time é formado por pessoas com diferentes nacionalidades, orientação sexual, gerações, ideologias, necessidade especiais e religiões. Para a Novartis, essa abrangência é que torna sua cultura organizacional tão especial.

“A diversidade é muito importante e já é um caminho trilhado pela companhia, mas a inclusão é fundamental, e por isso um foco importante. Trabalhar a inclusão é tornar possível a participação de pessoas diversas em debates e nas decisões. Incluir não é apenas inserir, mas também ouvir e possibilitar que essas pessoas façam realmente a diferença. Por isso o conceito 'seja sua melhor versão' empodera nossa jornada”, afirma Glenda Moreira, lider de diversidade da Novartis.

Para transformar ideias e discussões em prática e garantir que as visões plurais das necessidades do seu público interno sejam respondidas, foi criado o ERGs (Employee Resources Groups), liderado por Glenda Moreira juntamente com membros de RH de todas as divisões.

“Temos atuado no fortalecimento dos grupos de afinidade, aqui chamados de ERGs, pois sabemos da importância do protagonismo da nossa população nas discussões e tomadas de decisão. As trocas entre os grupos são riquíssimas e vemos o engajamento aumentando significativamente. O senso de pertencer a algo maior enche as pessoas de orgulho e torna real a segurança psicológica. Isso significa que estamos permitindo que nossos colaboradores atuem de maneira mais inovadora, curiosa e empoderada”, afirma Glenda Moreira.

Desde 2018, a Novartis tem endereçado a adequação das políticas e benefícios garantindo que as práticas sejam “gênero free”, garantindo deste modo, a inclusão da população LGBTI. Há uma evolução também na questão de gênero, que vai além da representativa da mulher na liderança, abordando temas como as necessidades do homem no mundo corporativo moderno, como a licença paternidade de 6 meses, por exemplo.

“Da mesma maneira temos atuado no empoderamento dos nossos PCDs, trabalhando fortemente o protagonismo dessas pessoas e criamos círculos de apoio mútuo. A frente de Culturas e Origens tem encabeçado grandes discussões sobre Colorismo e Pigmentalismo e gerado discussões extremamente ricas com projetos que respondem as necessidades de inclusão da população negra”, reforça Moreira.

A Novartis também participa ativamente das discussões de diversidade e inclusão com o mercado. Em fevereiro deste ano, um grupo de CEOs de grandes marcas e diferentes indústrias como Cargill, Gerdau, GE, Electrolux, Pay Pal, entre outras, se reuniu na Novartis para uma das reuniões do CEO Legacy, ação coordenada pela Fundação Dom Cabral - da qual a Novartis faz parte há mais de dois anos - que tem como objetivo tornar o ambiente privado no Brasil mais socialmente responsável.

Para Glenda, “esta participação ativa permite compartilhar a nossa jornada de D&I e nos alinhar com as melhores práticas do mercado, além de perceber que, em alguns pontos, nós já estamos na ponta tendo incorporado muitas mudanças na nossa cultura, agindo e inspirando outras companhias”.​