Novartis anuncia liderança para a área de responsabilidade social corporativa no Brasil

Entre as prioridades da área está o combate a doenças negligenciadas, como hanseníase, malária, doença de Chagas e doença falciforme

A Novartis Brasil reforçou sua área de responsabilidade social com a promoção de Michelle Ehlke para o cargo de Head Brasil para Global Health & Corporate Responsibility. Antes, ela exercia a função de Head de People & Organization Oncologia Brasil.

Michelle Ehlke, que assume o posto de Head Brasil para Global Health & Corporate Responsibility, da Novartis Brasil
Michelle Ehlke, que assume o posto de Head Brasil para Global Health & Corporate Responsibility, da Novartis Brasil - Divulgação

A estratégia de responsabilidade corporativa apoia o propósito da companhia e está centrada em quatro áreas principais: manter a Novartis nos mais altos padrões éticos; figurar como parte da solução de preços e de acesso a medicamentos; ajudar a enfrentar os desafios globais da saúde; e ajudar as pessoas a serem cidadãos responsáveis.

Para Michelle, “a equidade em saúde significa que todos devem ter uma oportunidade justa para atingir seu pleno potencial em saúde e que ninguém deve ser prejudicado por isso". "Nosso compromisso social vai além do nosso portfólio, atuamos em ações concretas e contínuas. É uma missão de todos que trabalham na Novartis conduzir o dia a dia no mais alto nível ético, criando valor à sociedade em tudo o que fazemos”, afirma.

Entre as prioridades da área de Michelle na frente de saúde pública, por exemplo, está o combate a doenças negligenciadas, como hanseníase, malária, doença de Chagas e doença falciforme e a ampliação do acesso da população aos tratamentos contra elas.

A Carreta Novartis da Saúde no Brasil, por exemplo, é um dos principais projetos para ajudar a eliminar a hanseníase, doença que tem cura e já deveria estar erradicada, mas atinge cerca de 30 mil pessoas no país ao ano.

Com a carreata, a população tem acesso a atendimento e diagnóstico gratuito. Há também trabalhos para esclarecer dúvidas e conscientizar a população sobre a prevenção. Os pacientes diagnosticados recebem o tratamento completo por meio de medicamentos da Novartis doados à Organização Mundial da Saúde (OMS), que os repassa a países como o Brasil.

Nos últimos 10 anos, a empresa vem investindo cerca de R$ 1 milhão por ano no projeto. Atuando em parceria com o Ministério da Saúde, em 10 anos, a Carreta já passou por mais de 500 municípios e fez mais de 70 mil atendimentos gratuitos. Só em 2018, foi responsável por cerca de um quarto de todos os diagnósticos realizados no país.

Outras iniciativas da área de responsabilidade social incluem:

  • Doença de Chagas: pela primeira vez, o Brasil e outros países da América Latina são palco de um estudo que avalia um tratamento para insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida em pacientes com doença de Chagas. A investigação é realizada pela Novartis em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa Clínica (BCRI).

  • Malária: para contribuir com o combate à malária no mundo, uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, a Novartis anunciou, em 2018, o investimento de US$ 100 milhões no desenvolvimento de duas novas moléculas para o tratamento da doença. Desde 2001, a Novartis já doou mais de 750 milhões de doses do medicamento antimalária, o Coartem. A empresa também implementará uma estratégia para maximizar o acesso dos pacientes nos países onde a malária é uma doença endêmica, quando esses novos tratamentos estiverem disponíveis.

  • Doença Falciforme: Para essa doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, a Novartis, há mais de 40 anos, tem se empenhado em compreendê-la e trabalhar para o tratamento. Em 2019, a empresa anunciou que o FDA (agência norte-americana responsável pela avaliação e aprovação de medicamentos nos EUA) aceitou o Pedido de Licença Biológica (BLA) e concedeu a Priority Review para o medicamento crizanlizumabe (SEG101).

A Novartis entende também a importância da educação e da pesquisa no combate a essas doenças. Há mais de um ano, o Grupo Novartis e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinaram um Memorando de Entendimento para formalizar a intenção de cooperação das duas instituições em projetos de ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico para combatê-las.

“Acreditamos que o acesso à saúde é um direito dos cidadãos e, por isso, deve ser prioridade zero nos diversos países do mundo, inclusive no Brasil”, conclui Michelle Ehlke.