Arte e educação

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Peça de teatro da Associação Crescer no Campo
Peça de teatro da Associação Crescer no Campo

Reunir crianças da zona rural para receber reforço escolar. Esse era o objetivo da Associação Crescer no Campo, criada em 2003, em Espírito Santo do Pinhal (SP). Os pequenos, no entanto, logo mostraram pouco interesse pelo conteúdo que já haviam visto em sala de aula.

Foi da escuta das crianças que nasceu o "Estação de Conhecimentos", que leva literatura, expressão corporal, música e outras práticas para 110 crianças. "Elas se comunicam com mais facilidade, têm mais autoestima e são mais seguras", festeja Maria Inez del Tedesco Nabuco de Oliveira, que atua no projeto.

Promover a educação integral por meio do lúdico também é o objetivo da "Brinquedoteca Comunitária Ludocriarte", criada por Paolo Chirolla, italiano que deixou seu país natal para fazer trabalhos sociais no Brasil.

A Ludocriarte trabalha o resgate de jogos tradicionais, a expressão artística e as linguagens informática e audiovisual em São Sebastião, no Distrito Federal -80 crianças, de seis a 14 anos, são atendidas.

Em Florianópolis, 300 crianças e adolescentes também desenvolvem atividades após as aulas no projeto "Oficinas do Saber", do Centro de Educação e Evangelização Popular. Os alunos praticam esportes, danças, teatro, música, informática, educação ambiental e literatura.

A união de arte e cultura é a ferramenta do projeto "Escola de Artes Irmão Miguel de Pascale: Educação, Cultura, Arte e Cidadania", da Associação Cidadania Social e Sustentabilidade, em Parintins (AM). O trabalho, apoiado pelo Boi Caprichoso, atende mais de 500 crianças e adolescentes, de sete a 18 anos -alguns já atuam no Festival Folclórico de Parintins.

O amor pelos livros

"Vanessa já está no ponto." O aviso dos filhos é a senha para mães e pais rumarem para o Ponto de Leitura, que atrai cerca de 150 crianças e jovens por mês em Água Nova (RN). O local é sede do "Contágio pela Leitura", materialização do sonho das educadoras Sedima Ferreira França Viana e Keutre Gláudia Soares.

Criado em 2009, ele promove rodas de leitura, recitais, contação de história e até teatro -Vanessa é a voluntária que cuida do empréstimo de livros no Ponto. "Antes a criança só tinha acesso aos livros na escola. Agora esse contato pode acontecer de outras formas", diz Sedima.

Democratizar a leitura é ferramenta de outro finalista: "Bibliotecas Comunitárias do Cirandar", iniciativa do Centro de Integração de Redes Sociais e Culturas Locais - Cirandar, em Porto Alegre (RS). A ação gerencia bibliotecas comunitárias e faz cerca de 200 empréstimos de livros por mês, além de realizar atividades culturais para cerca de 500 crianças de quatro a 18 anos.

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