Americanas adota modelo da Fórmula 1 para agilizar abastecimento de lojas

Com o projeto Pit Stop, varejista já reduziu em 85% o tempo entre a expedição dos produtos nos centros de distribuição e a descarga nas unidades físicas

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Com a iniciativa, Americanas garante o abastecimento de mais de 1.600 lojas Americanas/Divulgação

Quem vê o produto na prateleira de uma loja nem sempre conhece o longo caminho que ele percorreu até chegar ali. Para que o consumidor encontre sempre o que procura quando vai às compras, é necessário o trabalho consistente de uma equipe ampla, de diversas áreas que cuidam de cada detalhe com eficiência e precisão. Em busca de agilidade na logística interna, a Americanas criou o projeto Pit Stop.

A iniciativa foi inspirada no modelo das paradas das corridas de Fórmula 1, em que os carros têm seus pneus trocados e são abastecidos rapidamente por uma equipe treinada. Nesta dinâmica, cada um executa uma função específica e no menor tempo possível, ajudando o veículo a retornar para a pista em poucos segundos. A eficiência é fundamental para não afetar o resultado final na linha de chegada.
É essa agilidade, aliada a muita precisão, que a Americanas levou para suas operações.

Com piloto iniciado em 2023, o Pit Stop já reduziu em 85% o tempo entre a expedição dos produtos nos centros de distribuição e a descarga na loja, fazendo com que os itens cheguem com mais rapidez às prateleiras.

A economia de tempo no processo de distribuição dos produtos gerou um incremento de 15% na produtividade global de todos os armazéns da companhia, beneficiando as mais de 1.600 unidades físicas espalhadas por cerca de 800 municípios.

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Com o projeto Pit Stop, varejista já reduziu em 85% o tempo entre a expedição dos produtos nos centros de distribuição e a descarga nas unidades físicas - Americanas/Divulgação

Para chegar a esse resultado, o primeiro passo foi o diagnóstico da operação, a partir das demandas previstas nas lojas físicas. A partir desse trabalho, a Americanas investiu em um replanejamento logístico, na implementação de equipamentos para adaptação da operação vigente ao novo modelo e na compra de 14 mil carrinhos de metal fabricados na China. Os chamados "rolltainers" unificaram o modelo de entregas a partir dos centros de distribuição e aumentaram a capacidade logística.

Esses carrinhos, com capacidade para 400 quilos, podem ser dobrados e transportados facilmente de volta aos centros de distribuição. Os veículos que fazem o transporte de produtos entre os CDs e as lojas físicas também sofreram adaptações para a movimentação dos "rolltainers", o que tornou as dinâmicas de carga e descarga mais eficientes.

TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

Para garantir a eficácia do novo processo, a companhia aplicou treinamentos com foco em agilidade na operação a milhares de funcionários envolvidos no projeto. O tempo de cada ação é cronometrado e monitorado por uma torre de controle, atenta a cada etapa do processo.

Para otimizar o fluxo, foi criado ainda um aplicativo exclusivo para a operação, que concentra diversas informações, cronometragem do tempo e alertas sobre intercorrências.
Todas essas soluções, associadas aos novos carrinhos, têm gerado a redução, em média, do tempo de descarga de duas horas para 40 minutos. Em algumas operações, a duração chega a ser de 15 minutos atualmente.

Com esses ganhos na operação, garantimos que nossos clientes tenham sempre acesso às prateleiras cheias, principalmente nos grandes eventos sazonais, como Páscoa e Black Friday

Luiz Bentes

diretor de logística da Americanas

A empresa também definiu metas, métricas e indicadores a serem atingidos pelo projeto Pit Stop, além de novas rotinas e um novo modelo de gestão, que traz mais fluidez e uniformidade para a operação.

Atualmente, cada minuto economizado na entrega se transforma em 500 minutos de frota todos os dias.

"Toda essa cadeia é essencial para o equilíbrio da iniciativa. Cada segundo importa para o resultado final. Com o projeto, conseguimos adotar um modelo de gerenciamento da operação que integra centro de distribuição, transporte e loja, unificando a cadeia", afirma Luiz Bentes, diretor de logística da Americanas.
O projeto também ajudou na queda dos índices de falta básica e ruptura (indisponibilidade de mercadorias) nas lojas, melhorando a experiência dos consumidores em suas compras.

ALTA FREQUÊNCIA

Os resultados positivos do Pit Stop impulsionaram, ainda, a criação de um novo programa. O Alta Frequência é um desdobramento do projeto inicial e permite que as lojas físicas sejam abastecidas por mais vezes em um curto período de tempo, diminuindo ainda mais a possibilidade de falta de produtos nas prateleiras.

"Com esses ganhos na operação, garantimos que nossos clientes tenham sempre acesso às prateleiras cheias, principalmente nos grandes eventos sazonais, como Páscoa e Black Friday", afirma Bentes.

Atualmente, o Alta Frequência atende a mais de 500 lojas da rede que estão localizadas em um raio de até 100 km dos centros de distribuição da companhia. Os projetos têm evoluído cada vez mais e com um reflexo positivo nas vendas, melhorando a experiência de compra dos consumidores e contribuindo para uma operação de varejo mais ágil, rentável e eficiente.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha