“A minha história na ArcelorMittal começou com o meu avô, José Augusto Pinto, lá no fim dos anos 1930 e atravessou gerações.
Depois, meu pai, Ciro, também trabalhou na ArcelorMittal, e acho que o orgulho dele foi eu ter seguido os seus passos. Entrei na empresa aos 22 anos e comecei inclusive na mesma área em que ele trabalhava. A gente sempre conversava do trabalho e ele me perguntava: ‘E a máquina 1234? Trata bem dela, hein!’.
Entrei como ajudante de produção, fui operador de equipamentos, auxiliar e hoje sou operador de produção. Eu costumo dizer que a ArcelorMittal é como uma família. Aqui trabalham meus primos, meus amigos, meus vizinhos.
Quando entrei aqui, o rapaz do RH me perguntou se eu era filho do Ciro, porque aqui é cidade pequena, todo mundo se conhece. Quando respondi que era sim filho do Ciro, ele me perguntou: ‘O que você pretende aqui?’. Respondi que pretendia ser trabalhador igual ao meu pai. Até hoje, quando me vê, esse funcionário sempre fala: ‘Olha o filho do Ciro!’.
Sou muito grato a ArcelorMittal, pois foi com o meu trabalho na empresa que consegui formar minha família. Tenho minha mulher e meu filho, Mateus, de 11 anos. É um orgulho que a gente tem de mostrar, a família receber a herança dos pais. Hoje eu tento passar meu conhecimento para os que estão chegando.
Quando vou à casa da minha mãe, nos meus dias de folga, passo em frente a ArcelorMittal e meu filho fica olhando, todo curioso. Quando eu pergunto para ele se querer trabalhar aqui, ele apenas me olha e sorri”
Evandro José da Cunha é operador de Produção de Trefilação na unidade de Sabará (MG) e está na ArcelorMittal há 26 anos