Entrei na ArcelorMittal em 1965. Era uma honra trabalhar lá porque a minha cidade, João Monlevade, é muito ligada à empresa. Tudo gira em torno dela.
Eu era técnico de alto-forno na época e me lembro do pessoal comentar que o material que estávamos produzindo seria usado em uma grande obra: a Ponte Rio-Niterói. Anos depois eu passei por ela e vi aquilo tudo. É realmente impressionante.
O trabalho sempre foi puxado, mas éramos como uma famÃlia. Deixei a empresa em 2004, quando me aposentei, e, confesso, foi muito difÃcil parar de trabalhar.
Mas a ArcelorMittal segue presente na minha vida: meu filho, Alin Júnior, formou-se em engenharia e hoje também é funcionário da ArcelorMittal. Eu o ajudei à época a entrar na empresa, pois sei como é bom trabalhar em uma companhia séria, que reconhece o valor de seus colaboradores.
Ele é gerente de Aciaria, onde fabrica o aço. É um departamento diferente do meu, mas, claro, nós conversamos o tempo todo sobre a empresa, sobre as pessoas. Isso ajuda a diminuir um pouco a saudade que eu sinto.
Alin Machado Chaves, ex- técnico de alto-forno. Trabalhou na ArcelorMittal de 1965 a 2004.