Descrição de chapéu câncer

Conhecimento é a principal chave contra o câncer de mama

Ter consciência sobre o próprio corpo e da importância de exames preventivos ajuda a detectar a doença precocemente; novos exames auxiliam na definição de tratamento individualizado

Conhecer seu corpo, seu histórico e o que está enfrentando. Retirar os estigmas, esclarecer as dúvidas e municiar com conhecimento. Não há dúvidas, a informação é uma das principais aliadas das mulheres que enfrentam o câncer de mama.

Saber de si e ter ao seu lado profissionais que estejam atentos aos exames de rotina e aos sinais suspeitos e saibam direcionar as necessidades de cada paciente são fundamentais tanto para a prevenção quanto para o tratamento. E, para trazer luz a essa discussão e ajudar a dar segurança e recursos para as mulheres enfrentarem esse diagnóstico, a AstraZeneca lança a campanha "Conhecer para Vencer" durante o Outubro Rosa, mês de conscientização do câncer de mama. É uma nova ação da biofarmacêutica que está liderando uma revolução na oncologia por meio de investimentos em desenvolvimento e pesquisa.

"Por meio da campanha Conhecer para Vencer, queremos reforçar a importância do conhecimento durante a jornada de cada paciente: conhecer seu próprio corpo, conhecer seu histórico familiar, conhecer os fatores de risco do câncer de mama e, por fim, conhecer os detalhes da doença. No caso de pacientes diagnosticadas com câncer de mama, saber qual o subtipo de tumor, por exemplo, e conhecer histórias de luta e de outras vencedoras, é fundamental para que esta jornada seja menos desafiadora. Neste ano, a campanha tem como mote: histórias para conhecer, informação para vencer. Por meio de uma corrente digital no Instagram, estamos compartilhando histórias de mulheres diagnosticadas com câncer de mama e suas jornadas únicas, com a hashtag #ConhecerParaVencer", afirma Karina Fontão, diretora médica executiva da AstraZeneca Brasil.

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Dos tipos de câncer, o de mama é o que apresenta maior incidência entre as mulheres. O Instituto Nacional de Câncer estima que surgirão 73.610 novos casos da doença neste ano1.

Os números são altos, mas as ações de prevenção e detecção e o desenvolvimento dos tratamentos vêm construindo um caminho cada vez mais favorável ao combate da doença: um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início2.

A maior parte dos cânceres de mama são descobertos pelas próprias mulheres, que percebem alterações (como caroços endurecidos, nódulos na axila, alteração de cor e saída de líquido dos mamilos, entre outros) e procuram um médico2.

"Com a realização regular de exames de rastreamento, o diagnóstico tende a ocorrer de forma mais precoce, aumentando assim as chances de cura da doença", diz Luciana Castro Garcia Landeiro, diretora do Grupo Oncoclínicas.

O médico poderá indicar a necessidade ou não de outros exames para investigação, como a mamografia. O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia a cada dois anos para mulheres entre os 50 e 69 anos – o risco de desenvolvimento da doença é maior a partir dos 50 anos. Abaixo dos 40 anos, o exame pode ser indicado para mulheres com suspeita de síndromes hereditárias ou para complementar o diagnóstico, em caso de nódulos palpáveis3.

O tumor de mama não apresenta uma característica única. Existem diversos tipos, cada um influenciado por uma série de características que podem ser identificadas por meio de exames4.

Existem ao menos quatro tipos moleculares: Luminal A, Luminal B, HER2 positivo e Triplo-Negativo5. Cada tipo apresenta um perfil genético próprio, que está associado a um comportamento biológico específico e precisa de tratamentos adequados para suas características (veja quadro abaixo).

"Existem diversos fatores (tipo histológico e molecular do câncer de mama, extensão da doença, idade da paciente, entre outros) que são levados em consideração para a decisão da melhor estratégia de tratamento. Isso deve ser feito de forma multidisciplinar, com discussão entre mastologista, radioterapeuta, patologista, oncologista e radiologista", explica a doutora Luciana.

Os tratamentos mais usados para tumores nas mamas são cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo e imunoterapia.

Mas assim como cada paciente é único, seu tumor também é, e a estratégia de tratamento precisa ser individualizada. A medicina personalizada é uma ferramenta importante. Ela promove o refinamento do tratamento médico considerando as características, necessidades e preferências de cada paciente.

"O câncer de mama é uma doença com grande variabilidade. São diversos subtipos. É preciso levar em conta que cada paciente é única", afirma a diretora médica executiva da AstraZeneca Brasil.

Por isso, informações genéticas hereditárias ou alterações moleculares do tumor são usadas para direcionar o tratamento clínico.

"Essas informações são úteis também para a melhor compreensão do curso da doença e para prever os seus desfechos. O tratamento individualizado tem como objetivo otimizar os resultados com base nas características biológicas do tumor e do paciente", completa Luciana.

É muito importante que as mulheres também cultivem hábitos saudáveis que auxiliam na prevenção. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, investir em uma alimentação que privilegie legumes, grãos e vegetais, evitar carnes, embutidos e alimentos processados estão entre as ações que ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor2.

"Conhecimento é poder. É importante buscar fontes confiáveis e conversar com a equipe da oncologia que está fazendo o acompanhamento para entender detalhes do diagnóstico, do tratamento, das toxicidades que o paciente pode enfrentar. Isso vai dirimir seus medos", diz Luciana. A informação é essencial para tornar a jornada mais clara.


Referências

1- INCA. Estimativa. www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa/estado-capital/brasil. Acesso em 30/8/2023.

2- INCA. Câncer de Mama: vamos falar sobre isso?. www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/cartil1.pdf. Acesso em 30/8/2023.

3- Ministério da Saúde. Dia Nacional da Mamografia. bvsms.saude.gov.br/05-02-dia-nacional-da-mamografia-3/#:~:text=Quando%20fazer%20a%20mamografia%3A&text=O%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde%20recomenda,o%20m%C3%A9dico%20determinar%20esta%20necessidade. Acesso em 30/8/2023.

4- National Cancer Institute. What is Cancer? www.cancer.gov/about-cancer/understanding/what-is-cancer. Acesso em 15/9/2023.

5- FEMAMA. Tipos de Câncer de Mama. femama.org.br/site/blog-da-femama/tipos-de-cancer-de-mama/. Acesso em 15/9/2023.

6- Delinger CS, et al. NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology (NCCN Guidelines) Survivorship Version 1.2023. National Comprehensive Cancer Network, Inc. NCCN.org. https://www.nccn.org/guidelines/category_2 Acesso, 29/9/2023

7- Ministério da Saúde. Dia Nacional da Mamografia. https://bvsms.saude.gov.br/05-02-dia-nacional-da-mamografia-3/#:~:text=Quando%20fazer%20a%20mamografia%3A&text=O%20Minist%C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde%20recomenda,o%20m%C3%A9dico%20determinar%20esta%20necessidade. Acesso em 30/8/2023.

8- Breast Cancer.org; www.breastcancer.org/types/molecular-subtypes. Acesso em 23 de outubro de 2023

9- National Cancer Institute. Cancer Risk and Genetic Testing. www.cancer.gov/about-cancer/causes-prevention/genetics/brca-fact-sheet. Acesso 23/10/2023

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha