Os fenômenos climáticos e suas consequências crescem ano a ano. As fortes chuvas deste verão já afetam milhares de brasileiros, atingindo casas e veículos. Para as empresas, inundações e enchentes interrompem as atividades e destroem equipamentos e estoques.
No verão de 2020, as fortes chuvas causaram prejuízos de R$ 110 milhões para o comércio da capital do Estado de São Paulo, segundo a Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Por isso, é cada vez mais essencial a proteção residencial, de automóveis e de empresas por meio de seguros, que possibilitam cobertura contra danos, serviços e assistências por um valor infinitamente menor se comparado aos prejuízos causados.
Ainda no Brasil, existe a questão da alta incidência de raios. O país registra de 70 a 80 milhões de descargas elétricas por ano. E, segundo dados do Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), chegará a 100 milhões entre 2081 e 2100.
A Bradesco Seguros, especializada na operação de seguros de Automóvel e Ramos Elementares (Residencial, Empresarial e Equipamentos), atenta às novas demandas, desenvolve e administra produtos que são referência no mercado.
Somente em janeiro de 2023, a Bradesco Seguros registrou mais de 30 mil chamados emergenciais para sinistros residenciais, empresariais e de equipamentos e mais de 50 mil para automóveis. Isso demonstra que, a cada ano, casos extremos como tempestades e vendavais acontecem com mais frequência e severidade.
"As seguradoras estão em um processo contínuo de aperfeiçoamento de produtos para preservar o patrimônio e atender às novas necessidades do cliente", diz Ney Dias, diretor-presidente da Bradesco Auto/RE.
Segundo Dias, as consequências das mudanças climáticas necessitam de soluções rápidas. "Não se trata de uma questão de futuro e sim de agora. O mercado já percebeu essa transformação e busca apresentar novos produtos, cada vez mais customizáveis à nova realidade."
As seguradoras estão em um processo contínuo de aperfeiçoamento de produtos para preservar o patrimônio e atender às novas necessidades do cliente
COBERTURAS
O segurado do produto automóvel tem garantia plena em casos de intempéries, como chuva, vento ou queda de árvore sobre o veículo. Isso está no pacote básico de coberturas. Já nos segmentos Residencial, Empresarial e Equipamentos, a cobertura básica inclui proteção contra incêndio, queda de raio e explosão.
É possível ainda proteger a residência de outros riscos (com coberturas contratadas conforme a necessidade de cada cliente), entre eles, desmoronamento, vendaval, furacão, ciclone, chuva de granizo, alagamento e inundação, danos elétricos e outros serviços.
Apesar de a frequência ser menor, se comparada à de sinistros de automóveis, as consequências de uma inundação em casa ou comércio de rua são, muitas vezes, bem mais severas, podendo ocasionar em perda total tanto para a estrutura do imóvel quanto os bens internos.
Ao contratar um seguro, o cliente deve apresentar ao corretor quais são suas necessidades para aquela proteção. "Na hora de contratar, devem-se observar as particularidades de cada família. Desde vendavais e enchentes — mais frequentes nas regiões Sul e Sudeste do país — até eventos mais corriqueiros, como danos elétricos, moradia temporária e danos a terceiros. O gasto com recuperação ou limpeza de um imóvel destruído é alto para quem não tem seguro", afirma Saint’Clair Lima, diretor da Bradesco Seguros.
Na hora de contratar, devem ser observadas as particularidades de cada família. O gasto com recuperação ou limpeza de um imóvel destruído é alto para quem não tem seguro
O executivo afirma que, entre os clientes de seguros de automóveis, há uma frequência 20 vezes maior de avisos de sinistro de alagamento e inundação entre janeiro e abril, na comparação com outros períodos do ano. Já entre os de seguro residencial, há uma frequência maior de avisos de sinistros de vendavais no mesmo período, com crescimento de até 10 vezes na comparação com outros meses.