A população brasileira está envelhecendo em ritmo acelerado. Em uma década, a parcela da população com 60 anos ou mais subiu de 11% para 15%. Projeções indicam que em 2050 cerca de 30% dos brasileiros estarão nessa faixa etária. Essa transformação traz desafios, como a necessidade de intensificar o cuidado, para que todos possam envelhecer com saúde, bem-estar social e emocional e finanças equilibradas.
A Cultura do Cuidado ao Longo da Vida foi o tema central da 16ª edição do Fórum da Longevidade, uma iniciativa do Grupo Bradesco Seguros, que reuniu em São Paulo especialistas, profissionais da saúde, acadêmicos e artistas longevos para uma discussão sobre como construir essa cultura do cuidado.
"Estamos vivendo mais, mas não necessariamente melhor. Precisamos trazer mais vida aos anos e não apenas mais anos à vida", afirma o médico e gerontólogo Alexandre Kalache, consultor de longevidade do Grupo Bradesco Seguros. "A cultura do cuidado é o mais importante e desafiante não só para uma vida mais longa, mas para uma vida mais larga de oportunidades", diz Kalache.
Nas próximas três décadas, a população idosa deverá mais do que dobrar no mundo, superando 1,5 bilhão de pessoas até 2050, segundo a ONU.
"Pela primeira vez na história, sete gerações poderão conviver no mesmo ambiente, com repertórios e hábitos totalmente diferentes. Por isso, precisamos somar experiências e abrir espaço para o debate intergeracional, para criarmos um ambiente mais harmônico e favorável à inclusão de todos", diz Jorge Nasser, diretor presidente da Bradesco Vida e Previdência e da Bradesco Capitalização.
"A longevidade já é uma realidade e um tema presente em nossas vidas. Estamos começando a entender como dividir as atenções, os recursos, os cuidados e usufruir da sabedoria e da experiência", afirma Nasser.
Saúde e bem-estar
"Falar de longevidade é falar de cuidado em diversas vertentes da nossa jornada, seja na saúde, na convivência e até nas finanças. Planejar os dias com cuidado e proteção é a nossa grande missão. Por isso, reforçamos o convite a todos, para que comecem agora", diz Ivan Gontijo, presidente do Grupo Bradesco Seguros.
No Brasil de 1920, a expectativa de vida era de 35,4 anos. Em 2020, chegamos a 76,7 anos. Para alcançar essa diferença de 41,3 anos, a melhora nas condições de saúde foi fundamental.
"Sabemos o quanto saúde é importante para compor a qualidade de vida. Buscamos proporcionar a nossos clientes o acesso às grandes descobertas, aos melhores tratamentos e à formação de uma nova cultura, que prioriza a prevenção e as escolhas adequadas a um estilo de vida saudável. Isso é cuidado", afirma Manoel Peres, presidente da Bradesco Saúde e da Mediservice.
LÃder em benefÃcios
"A Bradesco Vida e Previdência se dedica a cuidar do futuro de milhões de brasileiros, para que possam desfrutar ainda mais dos anos com tranquilidade", afirma Nasser, destacando que a empresa é hoje a que mais paga benefÃcios de previdência privada e seguros no paÃs. Em 2022, foram mais de R$ 33 bilhões em pensões, aposentadorias, benefÃcios e indenizações.
Apresentado pela atriz Cissa Guimarães, o XVI Fórum da Longevidade Bradesco Seguros contou com palestras da médica pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora sênior da Fiocruz e referência no combate à Covid-19, do professor Kiran Rabheru, titular de Psiquiatria na Universidade de Ottawa e psiquiatra geriátrico no Hospital de Ottawa, da atriz e escritora Bruna Lombardi, do economista Fabio Giambiagi, especialista em finanças públicas e previdência social, e da publicitária Rita Almeida, head de estratégia da agência AlmapBBDO. Os shows ficaram por conta de Thalita Pertuzatti e Laila Garin.
O fórum reuniu ainda dois Ãcones da longevidade nas artes, a atriz e cantora Zezé Motta, 79 anos, e Xuxa Meneghel, 60 anos, que dividiram com o público histórias e lições do que fazem para se manter ativas e produtivas, independentemente da idade.
A longevidade já é uma realidade e um tema presente em nossas vidas. Estamos começando a entender como dividir as atenções, os recursos, os cuidados e usufruir da sabedoria e da experiência
Falar de longevidade é falar de cuidado em diversas vertentes da nossa jornada, seja na saúde, na convivência e até nas finanças. Planejar os dias com cuidado e proteção é a nossa grande missão
Saúde é importante para compor a qualidade de vida. Buscamos proporcionar a nossos clientes o acesso às grandes descobertas, aos melhores tratamentos e à prevenção. Isso é cuidado
Público 60+ movimenta R$ 2 trilhões ao ano no Brasil
Com renda familiar 9% superior à média das famÃlias brasileiras, 9 em cada 10 pessoas acima dos 60 anos contribuem financeiramente em casa, sendo que 43% são seu principal alicerce. São os que mais alugam ou compram imóveis e com frequência recebem amigos em casa, acessam redes sociais e viajam igual ou mais do que dez anos atrás.
Por ano, o público 60+ movimenta cerca de R$ 2 trilhões, nada menos que 20% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Apesar disso, a propaganda ainda pensa o "velho de um jeito velho", revela a pesquisa "A revolução da Longevidade", da AlmapBBDO e Instituto QualiBest. "Eles se sentem invisÃveis, desconsiderados", diz Rita Almeida, head de estratégia da agência e palestrante do Fórum da Longevidade.
"É como se tivéssemos duas avenidas: em uma, vemos a sociedade, com seus preconceitos de sempre e um forte medo de envelhecer; na outra, uma revolução que a sociedade ainda não percebeu, das pessoas mais velhas reinventando a forma de envelhecer", afirma a publicitária, com base nas entrevistas com 1.055 pessoas entre 20 e 85 anos das classes A, B e C. É preciso, segundo ela, "inverter completamente a perspectiva com que, culturalmente, olhamos para os 60+: de seres necessitantes para seres desejantes".
"As pessoas mais velhas têm uma enorme pulsão de vida e parecem estar ignorando o senso comum de que envelhecer é finitude", conclui.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha