Aprendizado contínuo é a chave para sucesso profissional

Cursos de especialização ou de pós favorecem contato com cases reais e incrementam networking

A imagem apresenta uma ilustração estilizada de uma mulher em movimento, saltando para trás. Ela está vestindo uma blusa verde e calças azuis, com os cabelos longos e soltos. O fundo é simples, com uma forma retangular que parece ser uma plataforma ou superfície. A mulher está em uma posição dinâmica, com os braços estendidos e uma expressão de liberdade.
Henrique Assale/Estúdio Folha

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico, o desenvolvimento do conhecimento é um combustível para impulsionar a carreira de profissionais de áreas tradicionais, como administração, direito e engenharia, entre outras.

Se há algumas décadas receber um diploma de um curso superior era uma garantia de bom emprego e estabilidade nesses setores, hoje o cenário é outro: a graduação é um ótimo ponto de partida, e pós-graduações, MBAs e cursos de curta duração também ajudam quem quer crescer em uma grande empresa.

Segundo Maria Varnieri, psicóloga que atua com o desenvolvimento da carreira de profissionais de diversas áreas, a graduação e a pós-graduação são fatores muito importantes para a empregabilidade, especialmente em áreas que requerem conhecimentos técnicos específicos, como engenharia e direito.

"A tendência do mercado é reconhecer os profissionais que tenham uma formação sólida. Tanto a graduação como a pós têm papel fundamental para quem quer se destacar", afirma. Ela ressalta que, embora existam exceções, a maioria dos profissionais precisa buscar conhecimento e especializações para se manter relevante.

Doutora em educação para carreira e fundadora do Instituto de Carreira e Orientação Profissional (ICOP), Rafaela de Faria pontua que "diferentemente do que ocorria há uns 20 anos, fazer uma faculdade não garante, por si só, o sucesso profissional. É preciso buscar aperfeiçoamento constante".

Diferentemente do que ocorria há uns 20 anos, fazer uma faculdade não garante, por si só, o sucesso profissional. É preciso buscar aperfeiçoamento constante

Rafaela de Faria

Doutora em educação para carreira e fundadora do Instituto de Carreira e Orientação Profissional (ICOP)

Além de atualizar o conhecimento técnico, cursos de especialização ou de pós possibilitam aos alunos terem contato com cases reais e a chance de incrementar o networking.

"As trocas com professores e outros alunos, que muitas vezes são de diversos segmentos da economia, ampliam a rede de contatos e ajudam a pessoa a ter uma visão mais ampla do mercado", explica Maria.

Em áreas mais tradicionais da economia, como administração, direito e engenharia, as graduações oferecem, além do conhecimento teórico, oportunidades para os alunos passarem para o mercado formal. Seja por meio de um programa de estágio ou por um de trainee, com a mentoria de profissionais experientes.

Quando a pessoa já tiver certa experiência profissional, um curso de especialização ou uma pós podem ajudar a incrementar ainda mais a carreira.

"A graduação tende a ser mais genérica, enquanto a pós aprofunda ainda mais o conhecimento", resume Maria.

No Brasil, há basicamente dois tipos principais de pós: lato sensu (mais voltado para a prática e para o mercado; aqui entram as especializações e MBAs) e stricto sensu (que tem o foco na pesquisa e indicado para quem deseja investir na carreira acadêmica).

"O MBA, por exemplo, tem um viés de negócios, gestão e liderança, com foco prático. É muito valorizado em multinacionais e instituições de mercado dentro da área da administração", diz Rafaela.

Em um MBA, o aluno tem contato com cases e simulações de cenários e pode trocar experiências com outros profissionais. "Dependendo do tipo de MBA e da instituição de ensino, para entrar em um curso é preciso ser expert em determinada área e ter certa experiência."

Habilidades socioemocionais

Nas universidades, os alunos encontram um ambiente propício para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, as chamadas soft skills, consideradas essenciais para profissionais que querem seguir a carreira como administrador, advogado ou engenheiro, principalmente em cargos de gestão e liderança.

Para Maria Varnieri, saber falar, escutar, desenvolver a resiliência, a curiosidade e a empatia são competências cada vez mais valorizadas pelo mercado.

"Agir com inteligência emocional, tomar decisões sem impulsividade, tudo isso é fundamental", aponta.

Rafaela de Faria acrescenta que o ambiente universitário estimula o trabalho em equipe, a tomada de decisão, a criatividade e o pensamento crítico.

"Saber fazer uma apresentação, gerir o tempo e desenvolver a capacidade de análise fazem toda a diferença na carreira", afirma.

*conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha