A partir do dia 15 de julho, começa a ser implantada no Brasil a segunda fase do open banking, um conjunto de regras e tecnologias que vai permitir aos consumidores decidir com quais instituições querem compartilhar seus dados financeiros, até então propriedade dos bancos com quem eles mantêm relacionamento. Entre esses dados estão informações cadastrais, de transações em conta, cartões e operações de crédito.
Na prática, significa que, de um lado, o consumidor terá o poder de entregar seu histórico financeiro a qualquer banco ou outra instituição financeira para receber ofertas mais competitivas de produtos e serviços. De outro, quer dizer que as novas e pequenas empresas, principalmente as instituições de pagamento, as fintechs e, no segundo semestre, também o setor de seguros, por exemplo, poderão participar do jogo, utilizando as informações que o cliente permitir compartilhar para oferecer serviços financeiros.
“Uma pequena financeira, por exemplo, poderá receber o histórico bancário de um consumidor para decidir se deve ou não conceder-lhe crédito mais barato do que o banco onde ele tem um relacionamento mais antigo”, explica Antonio João Filho, diretor executivo da Embratel. “O acesso a esse tipo de informação vai permitir que pequenas empresas tenham uma atuação que jamais teriam se não houvesse open banking. Isso também beneficia os grandes bancos, que poderão fazer ofertas mais atraentes para clientes de seus concorrentes, com um custo mais baixo de aquisição”, afirma.
Além dessas duas pontas, o open banking ainda abre mercado para uma série de empresas desenvolvedoras de tecnologia que fazem todos esses sistemas conversarem entre si para compartilhar e receber as informações dos clientes.
No entanto, ao mesmo tempo em que o open banking oferece oportunidades, ele impõe desafios às empresas que participam desse novo ecossistema financeiro.
“É preciso garantir a segurança e a disponibilidade dos dados dos consumidores”, alerta Antonio João, lembrando casos recentes de vazamento de informações que prejudicaram grandes empresas. “Vale lembrar que os consumidores devem autorizar o compartilhamento das suas informações com cada empresa e, para que isso aconteça, precisam sentir que essas instituições oferecem segurança para os seus dados financeiros.”
Outro desafio é oferecer o melhor atendimento possível aos consumidores. “Toda empresa – até aquela pequena fintech que citamos como exemplo – será comparada às líderes do segmento e, para sobreviver, precisará oferecer uma qualidade de atendimento semelhante, mas com um preço que seja viável para ela”, afirma.
Para vencer esses obstáculos e encarar toda essa competitividade, todas as pontas precisarão do apoio de uma parceira integradora de tecnologia como a Embratel, que oferece soluções de conectividade, segurança, omnichannel e cloud. “A Embratel é um habilitador que apoia e viabilizaesse próximo passo, tanto para os grandes bancos quanto para desenvolvedores de interfaces e empresas de outros segmentos que estão chegando agora com serviços financeiros”, afirma.
Logo de início, a Embratel oferece toda a infraestrutura de telecomunicação física e móvel para as conexões de voz e dados de empresas em todo país.
Conta ainda no seu portfólio com serviços de cloud e de segurança para garantir confidencialidade, integridade, proteção e disponibilidade de dados, aplicações e conexões das empresas.
Os serviços de nuvem, por exemplo, que são uma tendência sem volta em tecnologia, permitem que as empresas lancem produtos mais rapidamente, armazenem e compartilhem arquivos de qualquer local com segurança, praticidade e custos sob medida. “Ninguém mais vaiprecisar investir capex em servidores locais próprios”, afirma Antonio João. “Tudo vai rodar em nuvem.”
As soluções de segurança, por sua vez, incluem uma plataforma que permite acessar sistemas com gerenciamento integrado de credenciais e sem uso de senhas, além de um serviço de identificação de riscos no processamento de dados para adequar a empresa à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Para completar, a Embratel oferece soluções de atendimento inteligente que integram os canais – email, telefone e aplicativos – por meio da nuvem. Com isso, o consumidor pode começar a conversa com a empresa por e-mail e continuar pelo telefone, sem que tenha de recomeçar toda a história. “E, para usar o call center em cloud da nossa solução omnichannel, a empresa não precisa adquirir, hospedar ou operar qualquer equipamento”, explica Antonio João. “Nosso objetivo é facilitar o processo para que ele ocorra com eficiência e segurança para todas as partes”, finaliza.