A pandemia de Covid-19 não apenas impulsionou as empresas para a tecnologia como também transformou os negócios de forma definitiva. Essa é a principal conclusão de um estudo global promovido pela consultoria McKinsey, que trouxe dados significativos sobre essa nova revolução digital. Para se ter uma ideia, apenas nos últimos meses, empresas do mundo todo se viram obrigadas a implementar o trabalho remoto numa velocidade 40 vezes mais rápida do que imaginavam ser possível. Em tempos “normais”, de acordo com o estudo, o que levaria mais de um ano para ser concluído, foi colocado em ação em apenas 11 dias, em média.
E não foi apenas essa a aceleração que a crise global provocou na relação das empresas com a tecnologia. A mudança nas necessidades e expectativas dos consumidores –observada em 63% das companhias– também fez com que elas acelerassem em 7 anos a participação de produtos digitais ou “digitally enabled” em suas carteiras e adiantassem entre 3 e 4 anos a digitalização das interações entre clientes, cadeia de abastecimento e operações internas.
Na visão de Marcello Miguel, diretor executivo de marketing da Embratel, cada vez mais empresas estão percebendo que as mesmas tecnologias que viabilizaram a sobrevivência do seu negócio durante a pandemia permitirão que elas evoluam para o próximo nível na era pós-pandêmica.
“Como tudo indica, teremos um futuro híbrido, que consolida o digital e empodera as ferramentas virtuais"
Marcello Miguel, diretor executivo de marketing da Embratel
A observação do executivo está em sintonia com os dados apurados pelo estudo da McKinsey. Segundo a pesquisa, entre aquelas empresas que observaram mudanças nas expectativas e necessidades dos consumidores, 62% acreditam que essas transformações devem permanecer no pós-pandemia. Entre as empresas que relataram aumento significativo em trabalho remoto, 54% acreditam na sua permanência. E, entre as que observaram aumento de migração de ativos para a nuvem, também 54% acreditam na sua continuidade.
Além disso, 53% das empresas que relataram aumento da demanda dos consumidores por compras e serviços online e aumento de investimento em segurança de dados na pandemia acreditam que a tendência deva se manter quando a crise passar. “O uso de tecnologia avançou para um novo patamar de necessidade e velocidade”, afirma Marcello Miguel.
“Cada vez mais intensamente, companhias de todos os segmentos precisarão de soluções de nuvem, segurança de dados, inteligência artificial, analytics e omnichannel, por exemplo, para garantir a continuidade de suas operações e oferecer boas experiências aos consumidores”, diz ele.
Nesse cenário, a Embratel atua como um habilitador da transformação digital –um Digital Service Enabler, no termo original– para conduzir empresas ao próximo nível de agilidade e eficiência em operações e relacionamento com consumidores. “Colocamos o cliente no centro para, de forma consultiva, entender seus desafios e orquestrar todo esse ecossistema de soluções que transformará ainda mais profundamente os negócios nos próximos anos”, explica Marcello Miguel.
Na opinião do executivo, o investimento em soluções digitais é um caminho. “Não há alternativa para quem quer evoluir no pós-crise”, diz ele. “As novas necessidades e expectativas dos consumidores não têm volta.”