Salto tecnológico vai da chegada à Lua ao 5G

Sempre presente nos momentos mais importantes da história desde os anos 1960, Embratel se dedica a conectar ainda mais o país e a construir um futuro marcado por uma incessante busca pela inovação

No dia 20 de julho de 1969, mais de 500 milhões de pessoas ao redor do mundo (um número impensável na época) acompanharam de boca aberta a chegada dos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin à Lua, naquele que se tornaria o maior evento da história da televisão ao vivo em todos os tempos.

O grande salto da humanidade, nas palavras de Armstrong, seria igualmente gigantesco em termos tecnológicos. No Brasil, a transmissão ao vivo da façanha espacial chegou a milhares de lares graças ao trabalho ininterrupto de um capacitado time de engenheiros na então recém-inaugurada Estação Tanguá, da Embratel, que garantiu o envio dos sinais por meio de uma estrutura satelital e de uma antena parabólica de 30 metros.

Satélite com fundo branco
Satélite com fundo branco - Divulgação

Foi essa mesma estação, localizada na região metropolitana do Rio de Janeiro, que possibilitou, no ano seguinte, a milhões de brasileiros acompanhar a conquista do tricampeonato na Copa de 1970, no México, a primeira a ser transmitida pela TV ao vivo via satélite.

Desde então, nesses mais de 50 anos, 12 astronautas já pisaram na Lua (entre eles Charles Duke, 86, que, em 1972, se tornaria o mais jovem deles a cumprir a missão com a Apollo 16), o Brasil conquistou o pentacampeonato mundial de futebol, sediou a Copa de 2014 e recebeu os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, evento acompanhado por mais de 3 bilhões de pessoas.

Nessa jornada de inovação tecnológica, que voltou a ganhar ares de corrida com a disputa pelo espaço travada pelos bilionários Jeff Bezos, Elon Musk e Richard Branson, o sinal analógico transformou-se em digital e as antenas ficaram bem mais potentes, oferecendo maior qualidade de imagem e de som.

Milhares de quilômetros de cabos de fibra óptica foram instalados para estabelecer ou melhorar a capacidade de transmissão de dados e de voz, aumentando a confiabilidade dos sistemas de conexão.

Graças a esse salto tecnológico, os televisores deixaram de ser a única opção para assistir a transmissões ao vivo e, com a chegada da internet em 1996, podemos compartilhar vídeos em tempo real. Os telefones se tornaram inteligentes e até os carros ficaram conectados.

Pioneira no Brasil na implantação da infraestrutura de telecomunicações, transmissão e armazenamento de dados, a Embratel mantém hoje o maior centro de operações de satélites da América Latina, localizado na Estação de Guaratiba, no Rio de Janeiro.

O recém-lançado Star One D2 é o mais novo e poderoso dos seus seis satélites em operação. Com potência de 19,3 kw, massa total de 6.200 kg e vida útil de 18 anos, o D2 atua em quatro bandas, atendendo às demandas de transmissão de dados, vídeos, internet banda larga, telefonia celular e sinal de televisão em alta definição para milhões de usuários em todo o país.

É graças a esses seis satélites em órbita e dos quilômetros de cabos de fibra óptica, entre outras tecnologias, que a Embratel proporciona inclusão digital e disponibiliza serviços aos segmentos empresarial, agronegócio, varejo, mineração, energia, financeiro, educação, saúde, entre outros, oferecendo suporte tanto para quem optou ou se viu obrigado a trabalhar em casa como para empresas e negócios que precisaram acelerar sua vocação tecnológica para se adequar ao novo mundo que se abriu com a pandemia.

A próxima revolução deve vir com a chegada do 5G, que promete potencializar ainda mais a expansão digital e a conectividade, inclusive entre as máquinas. Nesse cenário, há iniciativas para habilitar, por exemplo, a realização de cirurgias a distância, a automatização completa de uma linha de produção ou a utilização de uma frota de carros conduzidos de forma totalmente autônoma. É o futuro que vem do espaço e se encontra logo ali na esquina.