Crimes cibernéticos custam US$ 1,8 milhão por minuto a organizações do mundo todo, de acordo com a pesquisa Evil Internet Minute 2021 da RiskIQ, empresa especializada em riscos cibernéticos com sede nos EUA, que analisou as atividades maliciosas que ocorrem a cada 60 segundos –intervalo que abriga nada menos do que 648 ameaças cibernéticas.
Exemplos de empresas vítimas de invasões e roubo de dados se multiplicaram especialmente nos últimos meses, quando a pandemia intensificou o uso de tecnologia digital e em ambientes remotos.
Tanto companhias multinacionais de grande porte quanto pequenas empresas que atuam em setores bem específicos vivem sob a ameaça constante de hackers. Basta uma brecha para que realizem a invasão.
Somada ao crescimento desse perigo está a pressão imposta por marcos regulatórios, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) e o GDPR (Regulamento Geral sobre Proteção de Dados), que preveem punições severas para qualquer tipo de vazamento ou uso indevido de dados pessoais.
Nesse fogo cruzado, os responsáveis por companhias de todos os segmentos precisam tomar uma decisão: esperar que o incidente aconteça para reagir e, com alguma sorte, mitigar os danos, ou buscar medidas proativas para corrigir brechas de segurança e minimizar a chance de uma invasão se concretizar.
Para empresas que não querem jogar com a sorte, o caminho mais indicado é investir em uma solução de análise e gestão de vulnerabilidades, ferramenta oferecida por fornecedores especializados em tecnologia e segurança como a Embratel, capaz de executar varreduras recorrentes no ambiente de infraestrutura da empresa a fim de localizar brechas e potenciais riscos.
Essas análises têm a capacidade de identificar, por exemplo, o uso de algoritmos de criptografia fracos, a utilização de configurações e protocolos não seguros, falta de atualizações e serviços que apresentam riscos de segurança. Após cada varredura, a solução entrega relatórios que habilitam a empresa a criar planos que vão ajudá-las a tomar decisões para aumentar a segurança o mais rápido possível, corrigindo os pontos fracos detectados.
Algumas soluções mais avançadas de gestão de vulnerabilidades utilizam uma plataforma em nuvem que permite a execução de todas essas análises remotamente, por meio de um portal em um navegador de internet, como o Chrome. Essa facilidade reduz os custos, uma vez que as empresas não precisam investir em licenças ou equipamentos.
Há também ferramentas no modelo SaaS, de Software as a Service, em que a empresa pode contratar a solução para gerir uma certa quantidade de ativos com a possibilidade de contar com uma equipe técnica capacitada para fazer recomendações específicas que ajudam o time interno de TI a agir no menor tempo possível na correção das vulnerabilidades.
No longo prazo, o maior benefício para a empresa é desenvolver uma melhoria contínua da sua estratégia de segurança, o que cada vez mais reduz a possibilidade de acesso (ou ataque) não autorizado e o furto dos dados.