A Enel planeja investir cerca de R$ 18 bilhões no Brasil, até 2026, principalmente para modernizar a infraestrutura de distribuição de energia elétrica e os serviços em suas áreas de concessão, que englobam 274 municípios nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
Do total do investimento, cerca de R$ 14 bilhões deverão ser destinados à distribuição de energia. O plano de aportes da companhia prevê a ampliação e a modernização da infraestrutura de rede, a digitalização do sistema, a intensificação de ações de manutenção preventiva e a ampliação da capacidade dos canais de comunicação com os clientes. O plano prevê ainda um aumento significativo do quadro de pessoal próprio nos próximos anos, com incremento do número de equipes nas ruas, buscando se antecipar às possíveis contingências.
Além disso, a empresa pretende elevar os graus de criticidade em planos de contingência e a mobilização antecipada de mais equipes.
"Sabemos dos desafios que vamos enfrentar nos próximos anos, com a intensificação dos eventos climáticos extremos em todo o mundo", afirma Antonio Scala, presidente da Enel Brasil. "Estamos diante de um cenário novo para diferentes atividades econômicas, para os governos e a sociedade."
Segundo Scala, a Enel está atenta aos questionamentos que vem recebendo, em função das condições adversas que impactam sua atividade. "Intensificamos os investimentos nas redes, que precisam ser preparadas para minimizar os impactos desses eventos para a população", afirma.
A Enel é o segundo maior grupo de distribuição de energia no país. Atende mais de 15 milhões de clientes residenciais, comerciais, industriais e rurais.
MODERNIZAÇÃO EM SÃO PAULO
No estado de São Paulo, a Enel entrega eletricidade para 7,9 milhões de unidades consumidoras, em 24 municípios da região metropolitana, incluindo a capital.
Segundo a empresa, desde 2018, quando assumiu a concessão, foram investidos R$ 8,36 bilhões no estado de São Paulo, o que equivale a uma média de R$ 1,4 bilhão por ano, ou quase o dobro da média anual de R$ 800 milhões investidos pelo controlador anterior.
Os próximos aportes no estado, de acordo com a Enel, serão destinados à modernização de 10 subestações, à construção de 20 quilômetros de linhas de alta tensão, além da criação de três novos pontos de conexão de rede básica, que ligam a distribuidora com a rede de transmissão, o que permitirá aumentar a capacidade da rede.
Na zona norte da capital, o plano prevê a atualização da subestação de Vila Guilherme e a substituição de equipamentos nas subestações de Vila Medeiros, Limão e Pirituba.
A subestação Esplanada, que atende alguns municípios da região metropolitana, o bairro de Socorro, na zona sul, e o Cambuci, no centro da capital, terá novos alimentadores de média tensão para otimizar e melhorar o fornecimento de energia.
A Enel anunciou ainda que investirá na ampliação da subestação Saúde, podendo beneficiar cerca de 54 mil moradores de seis bairros da zona sul. Já na zona leste, a nova subestação de Vila Curuçá atenderá o aumento da demanda de energia da região.
"Seguiremos investindo no fortalecimento da rede elétrica, com novas subestações, reformas nas já existentes e a substituição de redes convencionais por compactas", afirma Scala. "A modernização da rede, a intensificação das ações de manutenção preventiva e o reforço do plano operacional em caso de contingência são o caminho para melhorar a qualidade do serviço e tornar a rede mais eficiente e resiliente".
AMPLIAÇÃO NO RIO
No Rio de Janeiro, de acordo com a empresa, foram investidos R$ 5,9 bilhões, entre 2018 e 2023. A Enel planeja agora modernizar e ampliar nove subestações até 2026, além de implementar 89 quilômetros de linhas de alta tensão, dois novos pontos de conexão de rede básica e um novo ponto de suprimento para a região norte fluminense, o que permitirá aumentar a capacidade da rede.
Outra obra da Enel Rio é a ampliação da subestação Sete Pontes, para a implantação de um novo ponto de conexão de rede básica, contemplando as regiões de São Gonçalo, Niterói e Magé. A previsão de conclusão é 2025.
Principal fonte de atendimento da região dos Lagos, a subestação Porto do Carro está sendo atualizada para atender o crescimento dos municípios de Cabo Frio, Armação de Búzios, São Pedro da Aldeia e Arraial do Cabo. Já na região da Costa Verde, haverá um novo circuito para atendimento das subestações de Paraty, Tarituba, São Roque e Patrimônio.
NOVAS LINHAS NO CEARÁ
No Ceará, que recebeu, segundo a Enel, investimentos de R$ 6,7 bilhões nos últimos seis anos, a empresa planeja instalar quatro novas subestações e ampliar outras dez até 2026. Nesse período, a previsão é que sejam construídos mais 170 quilômetros de linhas de alta tensão e três novos pontos de conexão de rede básica.
Além das obras de infraestrutura, a Enel planeja revitalizar e ampliar suas lojas de atendimento presencial nos três estados em que atua. Hoje, são cerca de 290 lojas. Para este ano, a previsão é abrir mais cinco lojas e pontos de atendimento, além de novas Unidades Móveis, que ajudam a aumentar a presença nas diversas regiões de cada estado.
ENERGIA RENOVÁVEL
O Plano Estratégico Global 2024-2026 da Enel prevê também aportes em energia renovável. No ano passado, de acordo com a companhia, foram adicionados cerca de 900 MW de energia renovável ao sistema nacional. Neste ano, a empresa pretende investir em nova capacidade instalada nos estados de Minas Gerais, Bahia e Piauí.
"Somos o maior player eólico e solar em capacidade instalada e em construção, com cerca de 6 GW de capacidade instalada de fontes eólica, solar e hídrica", afirma Scala. "Operamos o maior parque eólico da América do Sul, o complexo Lagoa dos Ventos, no Piauí, atualmente em fase final de expansão", afirma o presidente da Enel Brasil.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha