Descrição de chapéu Enel mudança climática

Mudanças climáticas aceleram a transição energética

Em seminário com Estúdio Folha, Enel, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico brasileiro e grande player na geração de energias renováveis, reúne especialistas para discutir os caminhos para a eficiência energética frente à crise do clima

As mudanças climáticas estão cada vez mais evidentes e impactantes. Fenômenos extremos, como ondas de calor, secas prolongadas e chuvas intensas, são indícios de que estamos diante de uma realidade que exige ações imediatas, como a aceleração da transição energética. O uso de fontes renováveis de energia para reduzir as emissões de gases poluentes se tornou prioridade global.

"Vemos sinais da emergência climática todos os dias, em todos os lugares do mundo. Precisamos agir e mais rápido", afirmou Guilherme Lencastre, presidente da Enel Distribuição São Paulo e presidente do Conselho de Administração da Enel Brasil, na abertura do seminário "Caminhos para a Transição e a Eficiência Energética", iniciativa da Enel, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico brasileiro e importante player na geração de energias renováveis no Brasil, em parceria com o Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha de S.Paulo.

O seminário discutiu as ações necessárias para a adaptação às mudanças climáticas e as formas de acelerar a transição energética. Apresentou ainda os detalhes da Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética da Enel, programa anual que seleciona e financia projetos de clientes públicos, privados e filantrópicos, que trazem benefícios para a sociedade, ao promover a sustentabilidade por meio do uso eficiente da energia.

Enel
Guilherme Lencastre - Masao Goto/Estúdio Folha

Transição energética faz parte da história da Enel. Há mais de uma década, o grupo investe em energias renováveis. Hoje somos o player com o maior número de parques renováveis do setor privado do Brasil

Guilherme Lencastre

Presidente da Enel Distribuição São Paulo e presidente do Conselho de Administração da Enel Brasil

"Ninguém pode negar as mudanças climáticas. O que aconteceu no Rio Grande do Sul pode ocorrer em São Paulo ou em qualquer lugar e ainda com maior intensidade", afirmou José Renato Nalini, secretário de Mudanças Climáticas da cidade de São Paulo, no primeiro painel do evento.

Entre as ações listadas pelo secretário Nalini para São Paulo estão iniciativas que estimulam a diminuição do uso de combustíveis fósseis, com a compra de ônibus elétricos para a frota, por exemplo, e a instalação de placas fotovoltaicas em várias áreas da cidade, como nos edifícios públicos e cemitérios.

"Temos ainda uma parceria de cooperação com a cidade de Copenhague, que está nos ensinando como tornar o edifício da prefeitura de São Paulo inteligente e net zero, assim como todas as escolas municipais", disse Nalini.

Energia renovável

Transição energética não é um assunto novo para a Enel, que leva energia a mais de 15 milhões de clientes, em 274 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Por meio da Enel Green Power Brasil, braço de geração renovável do grupo, a companhia é um dos maiores operadores de energia solar e eólica em capacidade instalada do país, com 6 GW, dos quais mais de 3,3 GW são de fonte eólica e cerca de 1,4 GW de fonte solar.

"A transição energética faz parte da história da Enel. Há mais de uma década, quando o grupo começou a pensar em estratégias de longo prazo, já começou a investir em energias renováveis. Hoje somos o player com o maior número de parques renováveis do setor privado do Brasil", afirmou Lencastre.

Enel
José Renato Nalini - Masao Goto/Estúdio Folha

Ninguém pode negar as mudanças climáticas. O que aconteceu no Rio Grande do Sul pode ocorrer em São Paulo ou em qualquer lugar e ainda com maior intensidade

José Renato Nalini

Secretário de Mudanças Climáticas da cidade de São Paulo

A Enel prevê investir R$ 6 bilhões em São Paulo, entre 2024 e 2026. "Grande parte desse total vai para distribuição, para reforçar a resiliência da rede, que precisa estar preparada para os eventos climáticos cada vez mais frequentes, como vimos recentemente em São Paulo", disse Lencastre.

Empresa global presente em 29 países, com o Brasil na terceira posição em importância, a Enel tem como meta chegar ao net zero em 2040. "O Brasil contribui bastante para essa meta, porque aqui já somos 100% renováveis desde 2022 e um dos principais players de energia eólica e solar", afirmou Márcia Massotti, diretora de sustentabilidade da Enel Brasil. "Todos os novos investimentos hoje são voltados para a transição energética."

Enel
Márcia Massotti - Masao Goto/Estúdio Folha

Somos 100% renováveis no Brasil desde 2022, e todos os novos investimentos são voltados para a transição energética

Márcia Massotti

Diretora de sustentabilidade da Enel Brasil

Entre 2019 e 2024, a Enel Distribuição São Paulo criou 111 iniciativas de sustentabilidade, com 84 projetos de chamada pública, R$ 271 milhões em investimentos, 1,8 milhão de lâmpadas substituídas e economia de 127.645 MWh de energia, o equivalente ao consumo anual de 62 mil residências.

Oportunidade para o país

Mesmo com os eventos climáticos cada vez mais frequentes, ainda falta à sociedade um entendimento claro da relação entre eficiência energética e mudanças climáticas, na opinião de Patricia Ellen, cofundadora da Aya Earth Partners, grupo que auxilia empresas e governos a migrar para um modelo de produção de baixo carbono.

"Muitas pessoas ainda não compreendem, mas transição energética e mudanças climáticas estão diretamente conectadas, porque hoje mais de 60% das emissões de gases do efeito estufa no mundo vêm do uso de energia, que ainda é muito de origem fóssil. Para fazer a transição, é preciso mudar essa origem", afirma Patricia Ellen.

Enel
Patricia Ellen - Masao Goto/Estúdio Folha

Com a demanda por energias renováveis em alta no mundo, existe uma grande oportunidade para o Brasil, que precisa trazer essa produção de energia limpa de alto valor agregado para o país

Patricia Ellen

Cofundadora da Aya Earth Partners

Segundo a especialista, a demanda por energia nos processos produtivos deve crescer dos atuais 20% para 70%. Mas como aumentar no mesmo ritmo a produção de energias renováveis? "Com a demanda alta no mundo, existe uma grande oportunidade para o Brasil, que precisa trazer essa produção de energia limpa e de alto valor agregado para o país", disse Patricia.

Como no Brasil mais de 70% das emissões de gases poluentes vêm do desmatamento e uso do solo, Patricia acredita que o país tem condições de criar ações e antecipar para antes de 2040 a meta de se tornar carbono neutro. "Se isso acontecer, o crescimento do PIB em 2030 poderá alcançar 5% ao ano, o dobro do que é hoje", afirmou. A Aya prevê algo entre US$ 250 bilhões e US$ 400 bilhões a mais na economia brasileira, com investimentos privados em transição energética, bioeconomia e mobilidade.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha