Descrição de chapéu Enel

Enel destina R$ 50 mi para projetos de eficiência energética

Seleção das iniciativas é feita por chamada pública, que pode ter a participação de todos os clientes da Enel São Paulo dos setores público e privado com projetos para gerar economia de energia

A Enel Distribuição São Paulo vai investir R$ 50 milhões em projetos de eficiência energética em sua área de concessão no estado de São Paulo. Para isso, lançou a Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética, programa anual que viabiliza investimentos em iniciativas de clientes dos setores público, privado e filantrópico.

O montante deste ano é 43% maior que o inicialmente previsto e financiado com recursos do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"A chamada pública é um instrumento fundamental para promover a eficiência energética e a inovação e uma oportunidade para empresas que querem contribuir com a sustentabilidade", afirmou Guilherme Lencastre, presidente da Enel Distribuição São Paulo e presidente do Conselho de Administração da Enel Brasil, no seminário "Caminhos para a Transição e a Eficiência Energética", que detalhou o edital da chamada pública.

Do total disponível, R$ 15 milhões serão destinados a projetos de iluminação pública e outros R$ 15 milhões para ações do comércio, serviços e indústria. Para projetos do poder público serão destinados R$ 10 milhões, e as iniciativas das categorias residencial e rural receberão outros R$ 10 milhões.

Podem participar da chamada pública todos os clientes da área de concessão da Enel São Paulo, em dia com suas obrigações legais. Para isso, devem apresentar a documentação exigida pelo edital até as 17h do próximo dia 19 de julho.

As iniciativas são escolhidas após um rigoroso processo de avaliação por uma comissão julgadora, que analisa a documentação, a inovação proposta e o impacto para gerar economia de energia.

"Existem critérios muito claros para seleção e avaliação dos projetos, e o principal deles é a relação custo-benefício, que aponta o projeto que oferece o maior benefício energético gerado com o menor valor investido", afirmou Ana Maria Maranho, especialista em sustentabilidade e eficiência energética da Enel São Paulo.

Os participantes da chamada pública podem propor iniciativas como a substituição de equipamentos por versões mais eficientes, a modernização de sistemas de iluminação e refrigeração e a instalação de usinas solares fotovoltaicas, por exemplo.

Os projetos são enquadrados em duas categorias: investimento a fundo perdido e de desempenho. No primeiro, o valor não precisa ser devolvido para a Enel. Entram nessa categoria projetos do poder público, como iluminação pública, residenciais e de comércio e serviço que possuam CEBAS - Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social.

Nos projetos de desempenho, uma parte do investimento volta para o programa. "O valor devolvido não entra no caixa da Enel. Ele é reinvestido em outros projetos de eficiência energética", diz Maurício Gusmão, especialista da Enel.

O Programa de Eficiência Energética da Enel São Paulo existe desde 1998 e já investiu cerca de R$ 1,07 bilhão em 420 projetos realizados por instituições públicas, privadas e filantrópicas. Ao promover a eficiência energética, o programa oferece benefícios tangíveis para a sociedade, ao estimular práticas sustentáveis.

Entre 2019 e 2022, quatro universidades paulistas tiveram projetos implementados por meio do programa. Foram instaladas quatro miniusinas solares e substituídas mais de 35 mil lâmpadas por LED, com investimento de R$ 6,5 milhões. Essas iniciativas geraram economia de energia estimada em 6,8 mil MWh/ano, o equivalente ao consumo anual de 3.300 residências.

A Enel realizou ainda projetos em quatro hospitais de São Paulo, entre 2021 e 2022, com investimentos de cerca de R$ 5,4 milhões. Finalizadas no ano passado, as melhorias no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, por exemplo, incluíram a modernização do sistema de iluminação e a instalação de uma micro usina solar.

"O edital de R$ 50 milhões é uma oportunidade para instituições públicas e privadas, porque é a primeira vez na história que o valor é tão alto", afirma Márcia Massotti, diretora de sustentabilidade da Enel Brasil. "Neste ano, estamos com 52 obras em andamento, em projetos que vão economizar a energia equivalente ao gasto anual de uma cidade de 100 mil habitantes."

Parcerias para alcançar metas de economia e sustentabilidade

Clientes da Enel São Paulo, o Instituto Butantan e o Hospital Israelita Albert Einstein traçaram metas ambiciosas de eficiência energética e, para alcançá-las, a participação no Programa de Eficiência Energética da Enel é importante.

Instituição com mais de 120 anos de história, o Instituto Butantan tem alto consumo de energia em seus prédios, que abrigam áreas administrativas, laboratórios e centros de produção de vacinas, soros e produtos imunobiológicos. Em parceria com a Enel X, o Butantan desenvolveu um projeto de cogeração de energia que reaproveita o vapor resultante dos processos de produção e implantou três plantas fotovoltaicas. O projeto conta ainda com uma solução de microrrede, que faz a gestão do mix de novas energias.

"A busca pela vanguarda tecnológica está no DNA do Butantan e no projeto de eficiência energética vamos usar tecnologia para monitorar os prédios com maior consumo, preparar a rede para possíveis eventos climáticos e fazer a gestão de riscos", afirmou Alexandre Odoni, gerente de projetos do Instituto Butantan, em painel do seminário "Caminhos para a Transição e a Eficiência Energética".

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Alexandre Odoni - Masao Goto/Estúdio Folha

A busca pela vanguarda tecnológica está no DNA do Butantan, e no projeto de eficiência energética vamos usar tecnologia para monitorar os prédios com maior consumo

Alexandre Odoni

gerente de projetos do Instituto Butantan

Segundo André Oswaldo dos Santos, diretor de mercado da Enel São Paulo, esse tipo de iniciativa está disponível a todas as empresas e órgãos de governo clientes da Enel. "Eles podem entrar na Chamada Pública para elaborar um projeto de eficiência energética que se torna também de eficiência financeira", disse.

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André Oswaldo dos Santos - Masao Goto/Estúdio Folha

Nossos clientes podem entrar na Chamada Pública para elaborar um projeto de eficiência energética que se torna também de eficiência financeira

André Oswaldo dos Santos

diretor de mercado da Enel São Paulo

O Hospital Israelita Albert Einstein faz hoje a gestão de 29 unidades de saúde privada e 35 de saúde pública. Há mais de 20 anos, a jornada de sustentabilidade da instituição aprimora metas para mitigar o risco das operações ao meio ambiente e, desde 2010, publica o inventário de suas emissões.

"Temos sempre buscado esse olhar de como ser cada vez mais eficientes e, por isso, a presença nas Chamadas Públicas têm muito valor, porque apoia os planos de descarbonização e eficiência energética", afirma Priscila Surita, diretora de sustentabilidade do Hospital Albert Einstein. "As parcerias possibilitam ainda criar soluções mais abrangentes e acelerar as metas de sustentabilidade."

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Priscila Surita - Masao Goto/Estúdio Folha

A presença nas Chamadas Públicas têm muito valor porque apoia nossos planos de descarbonização e eficiência energética

Priscila Surita

diretora de sustentabilidade do Hospital Albert Einstein

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha