Nos últimos dez anos, o Grupo CCR, que administra 3.955 km de rodovias em seis estados brasileiros, conseguiu reduzir quase à metade o índice de mortalidade nas estradas. O índice, que leva em conta o número de veículos que trafegaram em um determinado trecho em quilômetros em um período de tempo, foi de 2,93 em 2010 para 1,64 em 2020 (-44%). Já o índice de acidentes caiu 38 % (veja quadro).
Contou para isso investimentos em infraestrutura (duplicações, melhoria de acessos, do asfalto e das sinalizações, entre outras) e campanhas de educação no trânsito. Só na CCR NovaDutra, por exemplo, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, a CCR investiu mais de R$ 23 bilhões desde 1996.
Mas há outro fator muito importante. “Ao falar em segurança nas estradas, é comum que ela seja associada à qualidade do pavimento, à sinalização de solo ou às placas e defensas. Mas devemos lembrar que os serviços oferecidos aos usuários, como socorro mecânico e atendimento pré-hospitalar, são essenciais para que uma rodovia seja realmente considerada segura. A presença desses elementos contribui para a redução de fatalidades ou de sequelas graves. Nas rodovias seguras há equipes especializadas planejando ações que integram o Programa de Redução de Acidentes (PRA) e acompanhando as estratégias estabelecidas. Segurança para a CCR é mais que uma prioridade, é valor”, diz Fábio Russo, presidente da CCR Infra SP, divisão do Grupo CCR.
Graças ao preparo da equipe da CCR AutoBAn, o casal Eliane e Rogerio Venâncio saiu ileso de uma situação que poderia ter tido graves consequências na Rodovia dos Bandeirantes em outubro passado.
Eles levavam um Fusca comprado na cidade de Sumaré (SP) para Sorocaba. Eliane estava à frente, em outro veículo, quando percebeu que o Fusca conduzido pelo marido sofrera uma pane e ficara parado no meio da estrada num trecho de descida. Parou o carro no acostamento e foi tentar ajudar.
Por meio das câmeras, a equipe da CCR AutoBAn detectou o perigo e agiu rapidamente. O colaborador Leonardo Silva interveio e desviou todos os veículos para salvar o casal. “Ele foi um herói”, conta Eliane.
Outro exemplo da importância da agilidade de equipes de socorro aconteceu na cidade de Jundiaí. “Graças a esses anjos do asfalto hoje estou viva”, afirma a comerciante Leila Modesto, de 46 anos. Ela estava em uma moto na Rodovia dos Bandeirantes quando parou para vestir uma capa de chuva e foi atingida por um raio. Teve queimaduras e parada cardíaca.
Logo após observar o estrondo do raio, o socorrista da CCR AutoBAn Ricardo Gesualdo, que voltava de outro atendimento, foi acionado pelo Centro de Controle Operacional da concessionária e rapidamente chegou ao local. Leila estava sem pulsação. Gesualdo iniciou o processo de reanimação e, seis minutos depois, o coração voltou a bater. Após retornar do coma, Leila se recuperou. No fim do ano passado, ela se reencontrou com a equipe que a atendeu. “Sem o trabalho deles, eu não estaria hoje aqui para contar a história.” diz Leila.