Transparência melhora qualidade dos hospitais e empodera pacientes

Einstein investe em ações de qualidade e segurança que impactam positivamente o desempenho hospitalar e melhoram os desfechos

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Na Central de Monitoramento Assistencial do Einstein, IA é usada para monitorar parâmetros de segurança do paciente Egberto Nogueira/ Dilvulgação/ Einstein

Ao escolher um hospital para um procedimento, o que conta mais: a beleza e o conforto do quarto ou a qualidade e a segurança do cuidado e a satisfação pós-tratamento? Parece claro que o segundo critério é mais importante, mas muitas vezes os dados sobre ele não são conhecidos – em grande parte por não estarem disponíveis ou acessíveis.

"Não se mede a eficácia de um tratamento pela hotelaria, mas pelo desfecho e pela qualidade de vida do paciente após o procedimento. E a população deve estar ciente de que o que mais impacta nesses resultados é a experiência e o investimento do hospital em qualidade e segurança", afirma Sidney Klajner, presidente do Einstein.

Desde a fundação do Hospital Israelita Albert Einstein, primeira das mais de 60 unidades hoje geridas pela organização nos sistemas público e privado, qualidade e segurança sempre foram uma prioridade. Em 1999, o Einstein foi a primeira organização fora dos Estados Unidos a ser acreditada pela Joint Commission, que atesta processos de qualidade e de segurança em saúde. Também foi a primeira da América Latina a receber o reconhecimento Magnet – de excelência na enfermagem – e a acreditação da Foundation for the Accreditation of Cellular Therapy (Fact) – que atesta boas práticas nos serviços de hemoterapia e transplante de medula óssea. Hoje, o Einstein possui 24 acreditações, sendo 20 delas internacionais (veja algumas na página ao lado).

"Dar ao paciente a segurança de que ele receberá o melhor tratamento e recuperação possível exige um esforço de anos. É preciso investir na formação dos profissionais e no desenvolvimento da cultura interna, envolvendo todos os que cuidam do paciente", afirma Miguel Cendoroglo, diretor médico do Einstein.

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Inovações tecnológicas reforçam a segurança em todos os procedimentos realizados pelo hospital - Fábio Mendes/ Divulgação/ Einstein

Uma das grandes preocupações do Einstein é ter protocolos e metas em todas as unidades, incluindo as 31 do Sistema Único de Saúde (SUS). "Buscamos padronizar o máximo possível, para que os pacientes tenham desfechos similares, independentemente de onde estejam", diz Paula Tuma, diretora de Qualidade e Segurança. "Usamos os mesmos conceitos e processos, e realizamos muitos projetos colaborativos entre as unidades privadas e públicas."

O resultado se reflete nos indicadores de qualidade e segurança, e o Einstein foi pioneiro no Brasil em divulgá-los. Como o Dossiê de Valor, um documento que compila os indicadores em 16 áreas e que, neste ano, passou a ter uma versão voltada para o paciente. Pelo dossiê, é possível conhecer, entre outros dados, o volume de atendimentos, as taxas de infecções e reinternações não planejadas e o índice de satisfação dos pacientes. Cada parâmetro é acompanhado de sua definição e de valores de referência para comparação com os melhores índices internacionais.

"A transparência tem a finalidade de prestar contas e mostrar que existe a preocupação em conhecer as variáveis, analisar as causas e fazer recomendações. Na nossa experiência, a transparência aumenta o nível de confiança", explica Henrique Neves, diretor-geral do Einstein. A ideia é estimular outros hospitais a fazerem o mesmo. "Em saúde, segurança não deve ser vantagem competitiva. Queremos que todos estejam seguros", diz.

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Inovações tecnológicas reforçam a segurança em todos os procedimentos realizados pelo hospital - Fábio Mendes/ Divulgação/ Einstein

Eliézer Silva, diretor de Sistemas de Saúde do Einstein, ressalta que a transparência na divulgação dos dados em saúde é extremamente importante para empoderar o paciente. "Se a pessoa precisa fazer uma cirurgia de joelho, por exemplo, é melhor que ela vá a um hospital que tem um volume grande desse tipo de cirurgia, com desfechos favoráveis e menos eventos adversos. Mas isso no Brasil é pouco divulgado."

Tecnologia, qualidade e segurança

Para Matt Austin, professor do Armstrong Institute for Patient Safety and Quality da Johns Hopkins Medicine, nos EUA, além de construir uma cultura de qualidade e segurança dentro das organizações de saúde, outros dois pontos são fundamentais para assegurar esse compromisso: o envolvimento das lideranças com a pauta e o investimento em tecnologia.

"Por melhores que os médicos e enfermeiros sejam, eles são humanos, e humanos erram. A tecnologia pode ajudar muito a reduzir esses erros", diz Austin. "Os hospitais não são iguais em termos de qualidade e segurança, e os pacientes devem estar cientes dessas diferenças."

No Einstein, a inovação e a tecnologia sempre estiveram atreladas a qualidade e segurança. Um exemplo é o trabalho da Central de Monitoramento Assistencial, que usa inteligência artificial para identificar eventuais falhas no atendimento, favorecer a adesão aos protocolos e monitorar parâmetros que indiquem a piora de um paciente. "Por exemplo, algoritmos nos dizem se um paciente não recebeu um antibiótico na hora certa ou se o estado dele está se deteriorando. Isso cria um alerta para o setor responsável e conseguimos intervir em tempo real", explica Claudia Laselva, diretora de Serviços Hospitalares. A Central é usada tanto no Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, quanto no Hospital Municipal Vila Santa Catarina, hospital público em São Paulo sob gestão do Einstein.

Conheça o Dossiê de Valor do Einstein

Outra ferramenta é o Código Help, pelo qual os profissionais podem pedir ajuda de alguém de fora da equipe quando se sentirem inseguros em relação a um diagnóstico, tratamento ou intercorrência.

Esse código também pode ser acionado por pacientes, que vêm sendo mais envolvidos nos processos de qualidade, com a participação em conselhos consultivos. "O paciente é orientado a nos dizer quando acha que algo não vai bem e isso é uma alerta para nós. A percepção dele pode ajudar a detectar riscos que a equipe assistencial não identificou", diz Eliézer Silva.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha