Tecnologia aliada ao cuidado humanizado garante melhores resultados para o paciente

Equipamentos de última geração, equipes altamente qualificadas e atendimento focado nas necessidades das pessoas dão mais eficiência aos tratamentos, ampliando a segurança de um desfecho clínico positivo

Walter de Lima Filho, que operou o joelho anos depois de uma lesão durante uma partida de futebol

Walter de Lima Filho, que operou o joelho anos depois de uma lesão durante uma partida de futebol Divulgação

Cirurgias complexas realizadas de forma cada vez menos invasiva não são o futuro, mas uma realidade nos hospitais mais conceituados no Brasil e no mundo.

Uma das áreas que mais evoluíram nos últimos anos é a da cirurgia robótica - equipamentos de última geração que ajudam o médico a realizar movimentos mais precisos e a ter uma visibilidade maior durante procedimentos cirúrgicos ou de alta complexidade. Nesse tipo de cirurgia, as incisões são menores, há menos sangramento, o tempo de internação é menor e a recuperação é mais rápida e menos dolorida.

Para potencializar as principais vantagens dos novos recursos tecnológicos, é preciso uma equipe altamente capacitada e que saiba aliar a tecnologia ao cuidado humanizado para garantir tratamentos mais assertivos, aumentando as chances de cura e dando mais qualidade de vida aos pacientes.

"Por anos eu evitei operar o joelho porque tinha muito medo de como seria a recuperação. Fiz vários tratamentos alternativos, mas teve uma hora que não deu mais", afirma Walter de Lima Filho, de 68 anos.

Uma lesão no joelho encerrou precocemente a carreira de Walter no futebol, onde atuou como meio-campista em equipes no Brasil e na Alemanha. Ele lembra que muitos médicos lhe disseram que teria de viver "com o joelho ruim o resto da vida".

Nos últimos meses, porém, as dores foram ficando insuportáveis. "Meu joelho falseava muito e, às vezes, eu acordava com a perna tão inflamada que não conseguia colocar os pés no chão", lembra.

Foi ao médico e ouviu do ortopedista Marcos Luzo as vantagens da cirurgia robótica. "Ele me disse que a recuperação seria rápida, que iria me operar à tarde e eu estaria andando no dia seguinte. Foi exatamente o que aconteceu", diz.

O ortopedista Marcos Luzo é um dos especialistas do Hospital Samaritano, que integra a Rede Americas, e conta com duas unidades hospitalares, uma em Higienópolis e outra próximo à avenida Paulista e dois centros médicos na mesma região, além de duas unidades hospitalares e um centro médico no Rio de Janeiro.

“O médico me disse que a recuperação seria rápida, que iria me operar à tarde e eu estaria andando no dia seguinte. Foi exatamente o que aconteceu”

Walter de Lima Filho

operou o joelho em abril no Hospital Samaritano

Os médicos do Hospital Samaritano, instituição com mais de 128 anos de história, têm à disposição equipamentos de última geração, como o ROSA® Knee System, usado para implante de prótese de joelho, e o braço robótico Da Vinci, indicado para a realização de procedimentos delicados, entre eles extração de tumores de próstata, rim, no sistema digestivo, além de operações ginecológicas, em especial as de endometriose.

O investimento em equipamentos de ponta faz parte do modelo de excelência em atendimento da rede Samaritano que, além de oferecer serviços de cuidados avançados, prioriza a eficiência, o conforto, o acolhimento e a relação de confiança da equipe médica com o paciente, que traduz o jeito Samaritano de cuidar de seus pacientes.

É o que a instituição chama de SamaCARE - a inicial de cada um dos pilares do Samaritano forma a palavra CARE (Cuidado avançado, Amor em servir, Respeito e Excelência).

NECESSIDADES DO PACIENTE

O sucesso da cirurgia robótica depende da capacitação da equipe médica, afirma Ravendra Moniz, chefe de equipe de Urologia da Retaguarda do Hospital Samaritano. "O médico já é habilitado pela especialidade dele para fazer aquele procedimento. O robô é apenas uma tecnologia para conseguir fazer a cirurgia da melhor forma."

Moniz explica que a visão 3D é uma das principais vantagens para o cirurgião. "A câmera tem duas óticas: uma para o olho esquerdo e uma para o olho direito, no console [onde o cirurgião comanda o robô] essas imagens são somadas e resultam nesse 3D", detalha.

Mestre em ginecologia e integrante do centro de endometriose e cirurgia ginecológica minimamente invasiva do hospital Samaritano, o médico Claudio Severino afirma que as novas tecnologias são um enorme avanço, mas ressalta que o mais importante continua sendo compreender as necessidades do paciente. "Precisamos entender o que a paciente precisa e focar no que é importante para a sua qualidade de vida, no que interfere no seu dia a dia", afirma.

Walter operou o joelho há cerca de um mês e afirma ter se surpreendido com a rápida recuperação. "Estou muito feliz com o resultado e com o acolhimento de toda a equipe. Da entrada à saída do hospital, todos foram extremamente atenciosos", diz.

Com as incisões menores e mais precisas, o tempo de recuperação da cirurgia robótica é muito menor do que nas cirurgias convencionais. No caso da cirurgia de câncer de próstata, o processo de recuperação pode demorar de seis meses a um ano. "Mas, na cirurgia robótica, normalmente é mais rápido, às vezes, de um a dois meses. É claro que precisamos levar em conta a idade do paciente, mas a cirurgia preserva melhor os nervos", explica Moniz.

Além da melhor visibilidade, os novos equipamentos permitem que o médico faça movimentos mais delicados durante um procedimento, afirma Reinaldo Martins, cirurgião geral e do aparelho digestivo, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e do American College of Surgeons.

O médico, que também faz parte do corpo clínico do Samaritano, destaca ainda a ergonomia do equipamento para o cirurgião. "Especialmente nas cirurgias longas, mais cansativas, às vezes a posição que a gente fica é muito ruim. Com o robô, há mais conforto. Para o cirurgião é muito melhor e pode ajudar a diminuir o tempo da cirurgia."

ACOLHIMENTO

Ouvir o paciente e dar mais clareza às informações sobre seu tratamento também são premissas do Hospital Samaritano. Claudio Severino afirma que sua equipe faz questão de detalhar aos pacientes o funcionamento do braço robótico.

"A paciente é apresentada ao robô pelo médico e pela equipe de enfermagem. E, durante a cirurgia, estamos sempre próximos dela. Isso ajuda a pessoa a se sentir acolhida por toda a equipe", explica.

Walter afirma que a confiança passada pelo médico foi decisiva para convencê-lo da cirurgia. "O doutor Luzo foi extremamente convincente. Ele foi atencioso, seguro e me explicou como seria todo o processo, não me escondeu nada e eu confiei nele. E, realmente, tudo ocorreu do jeito que ele havia dito."

Responsável técnico - Dr. Maurício Rodrigues Jordão - CRM 98.881