A Inteligência Artificial (IA) já está transformando a nossa vida. Assistentes de voz como Siri, Alexa e Google Assistente são exemplos da evolução dessa tecnologia, capazes de entender, responder e interagir com os humanos. Mas isso é só o começo. Futurólogos acreditam que num futuro nem tão distante assim a maioria das decisões pessoais e profissionais serão tomadas baseadas em Inteligência Artificial.
Imagine, por exemplo, que você seja uma pessoa em busca da companhia ideal. Você dirá “encontro” e sua assistente pessoal começa a funcionar. A Inteligência Artificial vai vasculhar a nuvem e selecionar, por exemplo, quatro pessoas das quais você pode gostar. Em seguida, projetará um holograma em alta definição de cada uma e recomendará aquela cujo perfil está mais próximo do seu. Indicará ainda o melhor local para o encontro e sugerirá temas para a conversa. Você vai então descobrir que essa é a melhor forma de conhecer pessoas interessantes.
Mas além de ajudar com questões sentimentais, a Inteligência Artificial irá participar de muitos outros aspectos da sua vida. Ela poderá lembrar de cada conversa, de todas as ideias rabiscadas em guardanapos e de todas as suas reuniões de negócios. Quando quiser mudar de casa, a IA pesquisará imóveis na nuvem até encontrar o ideal e fará toda a negociação, sem a necessidade de intermediação humana.
Juntas, robótica e Inteligência Artificial poderão ir ainda mais longe. Antes de um recém-nascido deixar o hospital, por exemplo, sensores serão instalados em seu corpo para o monitoramento de sua saúde e geolocalização.
A tecnologia vai ainda permitir que implantes na medula espinhal revertam a paralisia. Sensores no cérebro farão com que se absorva conhecimento dormindo. Nos hospitais, robôs-enfermeiras tratarão dos pacientes e, em casa, robôs cuidadores de idosos usarão Inteligência Artificial para alertar a família quando algo não vai bem.
Em menos de 200 anos, cientistas poderão ainda modificar o DNA humano, substituindo sequências consideradas defeituosas por genes mais fortes num esforço para tornar os humanos uma espécie multiplanetária, preparada para o desafio de explorar o espaço em uma escala jamais imaginada.
“Esses aprimoramentos parecem muito distantes hoje, mas no futuro os benefícios da relação simbiótica entre humanos e tecnologia serão fundamentais para a saúde, a segurança e a conveniência no dia a dia”, afirma o futurista americano Chris Nielsen.