Pressionados por cidadãos e consumidores, empresas e governos terão de colocar a construção de um mundo sustentável no topo de suas prioridades se não quiserem desaparecer.
Neste sentido, as companhias estão aumentando a governança, a responsabilidade social e as preocupações ambientais.
A economia circular, já presente em empresas de vários setores, será regra no futuro. Nesse contexto, os processos fazem com que as matérias primas extraídas da natureza passem a ser mais e mais reaproveitadas dentro das cadeias industriais, reduzindo a pressão sobre o meio ambiente.
A Diageo, líder mundial em bebidas alcoolicas premium e proprietária das marcas Johnnie Walker, Tanqueray e Ypióca elaborou estratégia que envolve a promoção do consumo responsável do álcool, a diversidade, a inclusão social e a sustentabilidade em toda a cadeia de produção, do grão ao copo.
Entre as metas de sustentabilidade, a Diageo se comprometeu a trabalhar em prol de um futuro de baixo carbono, aproveitando 100% de energia renovável para alcançar emissões líquidas zero de carbono em operações diretas e trabalhar com fornecedores para reduzir as emissões indiretas de carbono em 50%. Além disso, até 2030, pretende reduzir em 30% a quantidade de água usada em cada bebida que produzir.
Mas a sustentabilidade do mundo também depende muito do comportamento da população. Por isso que o setor privado e o público deverão investir ainda mais em processos modernos de gerenciamento dos resíduos sólidos. Eles são fundamentais, por exemplo, para reduzir a pressão sobre os oceanos inundados pelo plástico.
A reciclagem deverá ser uma prática corriqueira, presente no cotidiano das casas e empresas públicas e privadas.
Os padrões de consumo também irão se transformar, com cidadãos se recusando a comprar produtos fruto do desmatamento das florestas ou da pesca predatória.
Na transição para um mundo mais limpo, o investimento na geração de empregos voltados para a nova economia será crucial, segundo a cientista Emily Shuckburgh, do programa sobre mudanças climáticas da Universidade de Cambridge. “Precisamos de empregos verdes para enfrentar o aumento do desemprego, transformar a economia para um futuro de carbono zero e restaurar a natureza”, diz.
Em resumo, os próximos 200 anos dependem dos passos de agora.