Chegou a hora de escolher o imóvel

Comprometimento da renda, despesas extras e localização devem ser analisados antes da decisão

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Chegou a hora de escolher o imóvel Tenda/Divulgação

Existem muitos aspectos que devem ser considerados na escolha e na compra de um imóvel. O primeiro deles, seja a aquisição por meio do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) ou de outro tipo de financiamento, é avaliar se o investimento cabe no bolso. A Caixa Econômica, instituição que financia o imóvel, determina que a parcela pode comprometer, no máximo, 30% da renda mensal do comprador.

Mas o ideal, afirmam especialistas, é fazer um planejamento financeiro que inclua, além do valor do imóvel, com as respectivas entrada e parcelas, outros custos inerentes à compra. Nessa lista vale incluir desde eventuais taxas de cartório para documentação até investimentos que serão necessários fazer no imóvel antes de mudar. Além disso, considere se a mudança, quando receber as chaves, terá impacto no seu custo de vida mensal.

Sonhe, mas seja objetivo

"Ter acesso à casa própria é o sonho de todo brasileiro e, infelizmente, muitos no país estão distantes de realizar esse sonho. Com o MCMV, a possibilidade de adquirir um imóvel ficou mais próxima de muitas dessas pessoas e, portanto, é preciso ter cuidado para não se deixar levar pela emoção na hora da compra", recomenda o gerente executivo de Clientes e Marketing da Construtora Tenda, Alejandro Octavio Abiusi.

É o momento de ser objetivo nas contas e pesquisar imóveis dentro de sua realidade financeira, para garantir que o sonho se torne realidade. Nesse contexto, Abiusi destaca que a Construtora Tenda tem um cuidado especial na comunicação para os clientes do MCMV, fornecendo todas as informações necessárias para que a tomada de decisão aconteça de maneira objetiva e alinhada ao poder de compra do cliente.

De olho em despesas extras

Em geral, os imóveis são entregues com pisos apenas nas áreas molhadas - cozinha, banheiro, área de serviço e na varanda (se houver). Portanto, antes de mudar, o proprietário vai precisar, pelo menos, instalar piso na sala e nos quartos. Para quem nunca morou em apartamento - perfil da maioria dos clientes da Tenda Construtora no segmento MCMV - é importante considerar no planejamento financeiro o pagamento mensal do condomínio, recomenda Abiusi.

O executivo fala com conhecimento de causa. Afinal, a Construtora Tenda lançou no ano passado 16 mil apartamentos, nas 10 maiores regiões metropolitanas do Brasil, dentro do MCMV. Desse total, 70% das unidades direcionadas à faixa 1 do programa governamental, famílias com renda até R$ 2.640 que podem ser contempladas com subsídio governamental de até R$ 55 mil na compra de seu imóvel. "Nosso foco estratégico é oferecer imóveis direcionados principalmente a esse público do MCMV", informa.

Transporte, localização e escolas

Se a compra é compatível com a capacidade financeira da família, chegou o momento de avaliar outros aspectos, e o que mais influencia na escolha do imóvel são as facilidades de transporte, localização e presença de escolas. "Essa tríade faz parte dos critérios da maioria de nossos clientes", afirma Abiusi.

A facilidade de transporte - seja público ou vias de acesso para quem utiliza automóvel - alinhada às necessidades do futuro morador é um fator importante. Afinal, se a pessoa, por exemplo, precisa se deslocar todos os dias para o trabalho, deve avaliar o tempo e o custo que vai despender. Esse fator tem impacto nas finanças e na qualidade de vida da família.

A localização é outro fator importante e pode abranger aspectos diversos, como segurança, proximidade de comércio ou de algum estabelecimento, como bares, casas noturnas, que gerem barulho acima do tolerável. Para famílias com filhos em idade escolar ou que pretendem ter filhos, a proximidade de escolas é fundamental. Além de tudo isso, pode haver necessidades muito específicas de cada comprador, como, por exemplo, o desejo de estar em uma região próxima a outros membros da família.

E para verificar tudo isso só há um jeito. Antes de fechar a compra, visite a região do empreendimento selecionado em diferentes dias e horários da semana. Converse com moradores, donos e funcionários de estabelecimentos comerciais. Não tenha pressa, verifique tudo que achar importante, antes de fechar o negócio.

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Alejandro Octavio Abiusi - Tenda/Divulgação

Ter acesso à casa própria é o sonho de todo brasileiro e, infelizmente, muitos no país estão distantes de realizar esse sonho. Com o MCMV, a possibilidade de adquirir um imóvel ficou mais próxima de muitas dessas pessoas

Alejandro Octavio Abiusi

gerente executivo de Clientes e Marketing da Construtora Tenda

Projetos destacam itens de sustentabilidade e acessibilidade

Empreendimentos também buscam localização em áreas com infraestrutura

A busca da casa própria sempre envolve processos de escolha. Mas, no caso de o imóvel dos sonhos ser adquirido pelo Minha Casa, Minha Vida, ele precisa estar adequado aos padrões definidos pelo programa.

Os critérios começam pelo valor. Nas áreas urbanas, os imóveis para a faixa 1 que são adquiridos com subsídio devem obedecer ao teto de R$ 170 mil, sendo que os subsídios vão até R$ 55 mil.

No caso de imóveis financiados sem subsídio, o limite de valor para a faixa 1 salta para R$ 264 mil, o mesmo aplicado para a faixa 2 nas áreas urbanas. Para a faixa 3, os imóveis podem ser de até R$ 350 mil.

As áreas rurais seguem outros parâmetros de precificação. Para novas moradias, o valor máximo atual é de R$ 75 mil – pelas regras anteriores, ficava em R$ 55 mil. Para reforma de imóvel, por sua vez, o teto é de R$ 40 mil, valor que antes das mudanças era de R$ 23 mil.

O novo Minha Casa, Minha Vida também estabelece que as unidades financiadas devem ter o tamanho mínimo de 40 m² para casas e de 41,5 m² para apartamentos.

As referências para o programa não estão somente nas medidas de área e de cifrões. As determinações regulatórias do MCMV indicam que seus projetos, obras e serviços devem levar em consideração aspectos de acessibilidade e sustentabilidade.

Dessa maneira, as unidades precisam ser adaptáveis e acessíveis ao uso por pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou idosas. Devem, ainda, estar em conformidade com princípios de sustentabilidade social, econômica, ambiental e climática.

Para atender a esses requisitos, os projetos das edificações têm de priorizar fontes de energia renováveis, equipamentos de maior eficiência energética e materiais de construção de baixo carbono, incluídos os que se originam de processos de reciclagem.

O MCMV também especifica a utilização no programa de prédios já existentes que possuam infraestrutura próxima, mas estejam sem uso. Essas construções antigas podem dar origem a novas unidades habitacionais por meio do investimento em retrofit, restauração e modernização.

O tópico é tema do inciso 17 do artigo 3º da lei nº 14.620, de 2023. O texto diz que, "exclusivamente para os fins desta Lei, consideram-se unidades habitacionais requalificadas ou retrofitadas aquelas oriundas da recuperação total ou parcial de imóveis ou edifícios tombados, degradados, não utilizados ou subutilizados, não se considerando como tais as unidades isoladas meramente reformadas".

ENTORNO COM INFRAESTRUTURA

A proximidade de infraestrutura é um quesito estipulado pelo Minha Casa, Minha Vida para os imóveis participantes que estejam localizados em áreas urbanas. A orientação é que eles tenham ao seu redor equipamentos públicos de educação, saúde e assistência social. Também precisam ter acesso a comércio e serviços e transporte público coletivo.

Construtoras e incorporadoras têm procurado adequar em seus portfólios as características de imóveis que disponibilizam pelo Minha Casa, Minha Vida aos requisitos do programa. "Nossos produtos que se enquadram no MCMV são bem localizados e possuem área de lazer para toda a família", diz Thiago Ely, diretor-executivo comercial da MRV&CO.

"Grande parte dos empreendimentos possui unidades de dois quartos com garagem", descreve. "Em algumas há a possibilidade de ter varanda, suíte e acabamentos diferenciados."

Ao longo de 2023, a Vivaz Residencial colocou no mercado empreendimentos de grande porte em diversas regiões da cidade de São Paulo. "Destaco especialmente o Vivaz Parque Freguesia do Ó, que, com mais de 680 unidades, já está com mais de 80% delas vendidas", afirma João Quina, gerente-geral da Vivaz.

"Além disso, estamos entusiasmados com os lançamentos previstos para este ano, incluindo o Vivaz Vila Prudente e o Vivaz Cantareira 3, ambos em regiões que conhecemos bem e que representam projetos de grande porte, com 460 e 870 unidades respectivamente", diz.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha