Confira dicas para a escolha do imóvel perfeito

Importante é equilibrar localização, segurança, comodidade e orçamento

A imagem mostra uma pessoa segurando um smartphone com uma mão, enquanto a outra mão está apoiada na mesa. Ao lado, há uma pilha de moedas e uma pequena maquete de uma casa. Ao fundo, é possível ver um caderno e um ambiente iluminado.

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Localização, segurança e comodidade. Esses são três dos principais itens que os brasileiros levam em conta na hora de procurar o imóvel dos sonhos para comprar ou alugar, segundo pesquisa da Abrainc-Fipe. Mas encontrar uma moradia que atenda a essas e outras necessidades e ainda respeite o orçamento não é tarefa simples.

Por isso, especialistas do mercado indicam alguns itens aos quais os compradores devem estar mais atentos na hora de procurar onde morar. A localização é o item central. É preciso conhecer bem o bairro. Passear pela região em diferentes horas do dia, checar a oferta de comércio e serviços e pesquisar os dados de criminalidade são ações simples que ajudam a definir se aquele é ou não o local ideal.

Em muitas cidades, os valores do metro quadrado variam conforme a região. Às vezes, um apartamento no bairro dos sonhos não é economicamente viável. Mas a poucos quilômetros dali pode haver um que se encaixe no orçamento sem a necessidade de abrir mão das qualidades da região.

Atualmente, morar perto do trabalho ou dos eixos de transporte público tem sido uma prioridade, principalmente em cidades grandes.

Antes de efetuar a compra ou alugar, é importante simular os deslocamentos que serão feitos no dia a dia para entender se as distâncias e o tempo gastos são viáveis para o cotidiano.

A escolha da planta também precisa levar em conta as atuais e as futuras demandas da família, principalmente para quem vai comprar.

Seja qual for a escolha, é interessante fazer uma lista de prioridades, com itens dos quais não se abre mão e outros negociáveis.

Nem sempre será possível ter varanda gourmet e metragem alta, por exemplo. Com a lista de prioridades bem pensada, é mais fácil excluir opções e chegar ao imóvel viável.

"A decisão de comprar ou alugar um imóvel deve levar em conta também fatores como credibilidade da construtora, fluxo de pagamento e adequação do imóvel às necessidades do comprador", ressalta Mariana Lima, gerente de Marketing de Relacionamento da Tenda.

"No caso da compra, é importante avaliar se a localização e a infraestrutura da região se encaixam no cotidiano do morador e se o financiamento é viável no longo prazo. Já para quem opta pelo aluguel, aspectos como flexibilidade e liquidez do mercado também são relevantes. O mais importante é garantir que a escolha esteja alinhada ao momento de vida e aos planos futuros de cada pessoa", completa Mariana.

Mas não será possível concretizar nenhum desses desejos se eles não couberem no orçamento. É preciso planejar o quanto é possível e desejável gastar com a compra –à vista ou financiada– e com o aluguel.

No caso da compra, é importante levar em conta também os custos do processo e os gastos com eventuais reparos ou reformas.

Ir juntando dinheiro num fundo de investimentos pode ser uma boa estratégia. O que não for usado pode, inclusive, ajudar na amortização das parcelas.

Visitar o apartamento desejado com um arquiteto ou um engenheiro para uma inspeção é uma forma de evitar surpresas e gastos indesejados.

O mesmo deve ser feito na avaliação do contrato (de compra ou aluguel) e do histórico da construtora. Contar com um advogado pode ajudar a fugir de situações problemáticas.

Para quem vai alugar, é importante calcular se o valor mensal cabe no orçamento, levando em conta também o valor do condomínio, para quem mora em edifícios, e das outras contas.

Truques de decoração ‘ampliam’ apartamentos compactos

Na hora de decorar um apartamento compacto, multifuncionalidade é a palavra-chave.

Com espaços e móveis que podem cumprir mais de uma função é possível aproveitar melhor os espaços e ganhar em funcionalidade.

Uma dica é investir em mobiliário planejado, que seja projetado para atender às demandas dos moradores ao mesmo tempo que se encaixa perfeitamente nos ambientes.

Como os apartamentos compactos têm menos espaços para armários, é possível criar outras opções de armazenamento, como bancos e camas. A mesa da cozinha, por exemplo, pode ser dobrável, liberando espaço quando não há ninguém comendo.

Outro item que ajuda no visual e economiza espaço são as portas de correr em armários, guarda-roupas e até na entrada dos cômodos.

Portas, aliás, são um ótimo aliado para manter o visual mais clean na cozinha. Prateleiras com todos os utensílios expostos podem deixar o apartamento com ar mais "bagunçado".

A cozinha americana é outra forma eficiente de ganhar amplitude e praticidade na decoração. A bancada pode ser usada como mesa para refeições, tanto com banquetas altas como em um formato mais baixo para cadeiras.

Não deixar o ambiente apinhado é um desafio nos imóveis compactos. E a decoração ajuda a evitar que isso aconteça.

Cores claras criam a sensação de amplitude no ambiente e devem estar nas paredes e no teto –pisos muito escuros também criam a sensação de espaço menor. Cores fortes podem aparecer em detalhes como almofadas, quadros e outros objetos de decoração.

O mesmo acontece com espelhos, que podem ser usados na sala de jantar, por exemplo.

As plantas, que são uma ótima opção para levar vida e leveza, ficam melhor se forem penduradas no teto. Vasos no chão atravancam a passagem.

O mesmo pode ser feito com TV, ventilador, aparadores etc. Objetos e móveis suspensos ajudam a liberar mais espaço para o trânsito de pessoas.

Com pequenos cuidados à decoração e ao planejamento, um imóvel compacto também se tornará um refúgio.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha